Blonde terá classificação indicativa mais alta da história da Netflix

Produção se dedicou a contar a história de Marilyn Monroe sem pudores

A atriz Ana de Armas explicou por que Blonde, filme que conta a história de Marilyn Monroe é tão explícito e ganhou uma classificação indicativa tão alta nos Estados Unidos.

O filme será disponibilizado na Netflix no mês de setembro, mas já está envolvido em várias polêmicas, assim como foi a própria carreira da atriz que o inspirou.

“Para contar essa história é importante mostrar todos esses momentos da vida de Marilyn que a fizeram terminar do jeito que ela terminou. Precisava ser explicado. Todo mundo sabia que tínhamos que ir a lugares desconfortáveis. Eu não fui a única”, revelou a atriz.

Entretanto, ela disse que não entendeu por que a classificação indicativa foi tão elevada, já que existem outros filmes e séries com conteúdo mais sexual que Blonde que não foram classificadas assim.

“Não entendi por que isso aconteceu. Eu posso te falar diversos programas ou filmes que são muito mais explícitos e com muito mais conteúdo sexual do que Blonde”, disse ela.

A produção recebeu classificação NC-17, que é a mais alta dos Estados Unidos e vista por muitos como um ‘suicídio de bilheteria’ no caso de filmes que estreiam no cinema.

Ana de Armas nas gravações de Blonde (Divulgação/Netflix)

No caso de Blonde, o filme se tornou a classificação indicativa mais alta da história da Netflix.

“É um filme exigente. Se o público não gostar, isso é problema do público. Não está concorrendo a um cargo público. É um filme NC-17 sobre Marilyn Monroe. Eu quero ir ver a versão NC-17 da história de Marilyn Monroe”, disse o diretor Andrew Dominik em entrevista ao CinemaBlend.

Blonde estreia no dia 23 de setembro, na Netflix.

Brad Pitt defende Ana de Armas de críticas de fãs

Em meio à enxurrada de críticas, o ator Brad Pitt foi uma das pessoas que elogiaram a atuação de Ana de Armasatriz cubana, como Marilyn Monroe no filme.

“Ela está fenomenal no filme. É um papel difícil de preencher. Estamos desenvolvendo esse filme há dez anos. Foi só quando encontramos a Ana que conseguimos levar pra frente.”

Os fãs haviam falado mal do sotaque de Ana e disseram que ela não conseguiu representar bem o sotaque de Marilyn.

“Mais um exemplo de uma atriz que não torna sua personagem crível por causa do seu sotaque. Eu não tô nem um pouco a fim de fingir que Marilyn Monroe era hispana só para que Ana de Armas tenham seu momento de brilhar. Só para dizer, eu amo Ana, mas isso foi um erro gigante de escalação.”, escreveu uma pessoa.

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