Autora afirma que Marilyn Monroe estava totalmente falida quando morreu

Atriz faleceu aos 36 anos por overdose de medicações.

De acordo com Joyce Carol, autora de best-seller que conta a história de Marilyn Monroe, a atriz estava falida na época de sua morte e não tinha dinheiro nem mesmo para o próprio funeral.

Joyce é autora do livro Blonde, que deu origem ao filme homônimo, estrelado por Ana de Armas, e que chega em setembro à Netflix.

Marilyn Monroe em Quanto Mais Quente Melhor (Reprodução)

“Ela ganhou fama no mundo, mas essa não é uma identidade com a qual você pode conviver. É aquela que fez muito dinheiro para muitos homens, mas não muito para si mesma. Quando ela morreu, aos 36 anos, ela não tinha dinheiro suficiente para um funeral adequado”, falou Joyce durante participação em um festival de cinema na Suíça.

“À medida que Marilyn crescia, ela ainda seguia recebendo esses papéis que uma jovem estrela interpretaria, e ela estava se sentindo humilhada. Você não pode continuar interpretando essa loira burra perto dos 40 anos.”, falou a escritora.

“Algumas pessoas dizem que ela cometeu suicídio. Não necessariamente acho isso. Acho que ela pode ter morrido de algo como desespero extremo”, opinou a autora.

A atriz sofreu uma overdose causada por soníferos em agosto de 1962, mas acredita-se que pode ter sido um suicídio.

Ana de Armas em Blonde (Divulgação/Netflix)

Autora aprovou a adaptação do livro para o cinema

Apesar de considerar o próprio livro como uma obra de ficção e não como uma biografia, Joyce Carol ficou contente em vê-lo adaptado para as telas.

“Andrew Dominik é um diretor muito brilhante. Acho que ele conseguiu mostrar a experiência de Norma Jeane Baker [nome de batismo de Marilyn] a partir da perspectiva dela, em vez de vê-la de fora, com o olhar masculino sobre uma mulher. Ele mergulhou na perspectiva dela”, elogiou.

O diretor também comentou o filme

“É um filme que definitivamente tem uma moralidade. Mas nada em águas muito ambíguas porque não acho que será tão simples quanto as pessoas querem ver. Há algo nele para ofender a todos”, garantiu Andrew.

“É um filme exigente. Se o público não gostar, isso é problema do público. Não está concorrendo a um cargo público. É um filme NC-17 [para maiores] sobre Marilyn Monroe, é meio que o que você quer, certo? Eu quero ver a versão NC-17 da história de Marilyn Monroe.”, finalizou ele.

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