Loki terminou sua primeira temporada na última quarta-feira, 14 de julho, abrindo um novo caminho para ser percorrido no Universo Cinematográfico Marvel, com a inserção de um novo e poderoso vilão, mas foi um beijo que virou polêmica.
O sexto e último episódio mostra Loki e Sylvie lutando para decidir se matam ou não Aquele que Permanece, que eles descobriram ser o verdadeiro mestre da Autoridade da Variância Temporal.
Durante a briga os dois acabam se beijando, e esta cena deixou os fãs da série bastante insatisfeitos, por considerarem que o ato foi uma tática de Sylvie para convencer Loki do que ela queria (matar o líder da AVT).
Ainda tiveram algumas pessoas que reclamaram da cena, alegando que a dupla não poderia jamais se tornar um casal, pois seria muito estranho Loki se apaixonar por uma versão sua.
Sabendo da polêmica que se formou em torno do beijo e do que os fãs estavam falando sobre, a diretora da série, Kate Herron, defendeu Sylvie e explicou a maneira como ela vê a cena, em entrevista para o site americano Esquire.
“O importante era a esperança, como quando Sylvie e Loki se beijam. Eu acho que é genuíno e que vem de um lugar onde estão esses sentimentos que eles têm um pelo outro. Obviamente ela o empurra por aquela porta, mas para mim foi um adeus com o coração. Foi uma espécie de adeus como: eu me importo com você, mas eu vou cumprir minha missão, pois é aonde cheguei”, ela afirmou.
Anteriormente a cineasta comentou sobre outro importante detalhe do último episódio, a inserção do poderoso e sinistro Kang, O Conquistador, que ela admitiu que chegou a pensar que a Marvel não permitiria que acontecesse.
“Isso define a mesa para futuras saídas com ele. Foi uma grande responsabilidade e um privilégio trazer aquele personagem para a tela. Ele é um vilão tão diferente de Thanos. Lembro-me do que vi no esboço quando apresentei pela primeira vez para dirigir a série. Eu estava: ‘Seria incrível se fizéssemos isso. Mas as coisas podem mudar na queda de um chapéu. Pensei: Bem, talvez eles mudem e digam que não temos permissão para isso. Mas eles nunca o fizeram. Isso é o que é tão empolgante sobre esses programas de TV, que eles vão se interconectar com os filmes em grande estilo. Achei isso muito empolgante, não apenas como fã, mas também como cineasta”, ela afirmou em uma entrevista ao site americano Marvel.com.
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Gaúcha, formada em Jornalismo e Pedagogia, crocheteira,”mãe” da dog Katy, apaixonada por filmes e séries de gêneros variados e por escrever. Sou redatora do site E-Pipoca especialista em cultura pop, cinema, streaming e TV.
