Autoridades revelam causa da morte de Sidney Poitier

Após mais de 10 dias, enfim as autoridades revelaram a causa da morte do ator vencedor do Oscar, Sidney Poitier, que faleceu aos 94 anos, em sua casa em Beverly Hills, California, no dia 6 de janeiro, divulgando informações de seu atestado de óbito na última terça-feira (18).

Segundo o documento, emitido pelo Departamento de Saúde Pública do Condado de Los Angeles, o astro veio a falecer por problemas de saúde com os quais ele já vinha lidando, como um câncer de próstata e a demência causada pelo Alzheimer, além de uma insuficiência cardiopulmonar.

Apesar de, inicialmente, ter se divulgado que o falecimento de Poitier teria acontecido no dia 7 de janeiro, o atestado de óbito, emitido pelo médico responsável pela necropsia do corpo do ator, aponta que na realidade ele morreu um dia antes.

Carreira

Ativista e político, além de ator, Sidney Poitier marcou a história do cinema ao se tornar o primeiro ator negro a ganhar um Oscar na categoria de Melhor Ator, por seu maravilhoso desempenho como Homer Smith, em Uma Voz na Sombras, em 1964.

Com um currículo bastante extenso no cinema, o astro deu vida a diferentes personagens ao longo de sua carreira, como o engenheiro Mark Thackeray, que aceita lecionar em uma escola de periferia e consegue conquistar seus difíceis alunos em Ao Mestre, com Carinho (1966).

Sidney Poitier no filme Uma Voz nas Sombras
Sidney Poitier no filme Uma Voz nas Sombras (Divulgação)

Ele também interpretou brilhantemente John Prentice, o noivo negro da jovem moça de família branca que faz de tudo para mostrar aos pais de sua amada que é o homem perfeito para ela, em Adivinhe Quem vem para Jantar (1967).

Em outro grande sucesso de sua carreira, ele mostrou seu potencial para filmes de ação como Virgil Tibbs, o homem negro preso acusado de um homicídio, que na realidade era um detetive da polícia da Filadélfia que investigava o caso, em No Calor da Noite (1967).

Pottier, também atuou como diretor da comédia protagonizada pelos hilários comediantes Gene Wilder e Richard Pryor, Loucos de Dar Nó.

Como um dos últimos astros da Era de Ouro de Hollywood, ele recebeu uma homenagem da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, em 2002, ao ser premiado com um Oscar pelo Conjunto da Obra em reconhecimento por toda sua contribuição ao cinema.

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