O DCEU recebe muitas críticas por se apressar em contar suas histórias, mas há muitas razões para pensar o contrário, e a principal delas é o talento da franquia para o desenvolvimento dos personagens, já que a maioria dos seus principais protagonistas mudou consideravelmente durante suas aventuras.
Steve Trevor
Steve se manteve firme em sua missão durante o desenrolar de Mulher-Maravilha e até morreu por essa causa, mas seu desenvolvimento atingiu o auge pela forma como ele acreditou em Diana e não tentou se beneficiar com isso.
Depois de perceber que ela estava certa o tempo todo, Steve amadureceu o suficiente para reconhecer que ele não era o herói da história.
Em Mulher-Maravilha 1984, ele ainda se desenvolveu mais ao superar sua antiga tendência para mentir quando encorajou Diana a ser honesta consigo mesma e recuperar seus poderes renunciando ao desejo de mantê-lo ressuscitado.
Aquaman
Para um homem que queria ficar sozinho, tornar-se o líder de um reino inteiro é certamente uma grande mudança. Arthur foi inicialmente consumido pela raiva e ressentimento em relação aos atlantes por separarem seus pais, enquanto ele tentava afastar a Liga da Justiça também.
Mas ele mudou de personalidade quando ajudou a vencer o Lobo da Estepe e se deu conta de que ter poderes como os dele era algo que trazia também a responsabilidade de ajudar as pessoas.
Assim, o Aquaman abraçou seu papel de rei ao aceitar que esse era o destino para o qual ele nasceu.
Clark Kent
Mais do que Superman, é a personalidade de Clark Kent que mudou significativamente. Desde jovem, ele sabia que era diferente e especial, mas aprendeu com o sacrifício do pai que ele tinha que estar mentalmente preparado para o significado do que era ser um super-herói de verdade e não apenas um homem com poderes.
Em A Origem da Justiça, ele teve que aceitar que muitos tinham opiniões impopulares sobre o Superman, e entendeu que deveria trabalhar para manter a identidade do herói e do homem de mãos dadas.
Mulher-Maravilha
O arco da Mulher-Maravilha envolve a aceitação da perda e o entendimento de que a vida tem que continuar.
A princípio, começando como uma mulher tão ingênua, ela achava que poderia acabar com todo o mal sozinha, mas, depois, entendeu que as pessoas precisam trabalhar em si mesmas.
Diana precisou renunciar a tudo que mais amava para se tornar uma heroína, mas, em Liga da Justiça de Zack Snyder, ela chegou à conclusão de que precisava viver sua vida de verdade para honrar todos os sacrifícios que tanto ela mesma quanto Steve fizeram.
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Um Psicólogo que estuda Medicina, ensina inglês, toca piano, ama escrever e tem um gato. Atuo como redator especializado em assuntos da cultura pop como filmes, séries de TV e streaming, animes e variedades relacionadas.