Conhecido por atuar em produções de comédia, Chris Rock surpreendeu ao aparecer como o protagonista do thriller de terror, Espiral – O Legado de Jogos Mortais.
Apesar de todo seu talento para o humor, o ator confessou em uma entrevista ao site Splash, que se dá melhor em coisas sombrias, pois, ironicamente, ele fica mais engraçado do que consegue nas comédias.
Dirigido por Darren Lynn Bousman, Espiral – O Legado de Jogos Mortais foi lançado nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 17 de junho, mas já faz sucesso nos EUA desde o fim do mês passado, quando teve sua estreia nos países da América do Norte.
Chris Rock interpreta Zeke Banks no filme, um policial que segue o legado de seu pai, o delegado Marcus Banks (Samuel L. Jackson). Devido sua maneira diferenciada de trabalhar, e por discordar de muitas ações de seu departamento, Zeke tem atrito com seus colegas.
Durante a conversa com o site Splash Chris Rock admitiu que não foi fácil fazer o filme em tempos de Pandemia, com o cancelamento da estreia, que foi atrasada em um ano.
“Fazer o filme foi bem difícil, mas esses últimos 12 meses. Cara, não tem como amenizar isso, na verdade são 14, 15 meses de pandemia? Foram tempos devastadores para todo mundo” ele afirmou.
O ator revelou que seu melhor humor acaba aparecendo em cenas mais violentas e sombrias como as em que seu personagem precisa lidar com os bandidos.
“Já percebi que eu sou mais engraçado em um drama do que em uma comédia. Até mesmo nos meus shows de stand up. Sou muito mais engraçado quando falo sobre coisas que não têm graça. Eu sou mais engraçado em um filme de Martin Scorsese do que em uma comédia de Judd Apatow. Me dou melhor em coisas sombrias” ele assegurou.
O diretor do longa, Darren Lynn Bousman também conversou com o site Splash e relembrou que aprendeu uma lição ao dirigir Espiral – O Legado de Jogos Mortais.
“Quando promovi Jogos Mortais 4, eu falei que já tinha dado para mim, que ia me aposentar da franquia. Mas uma coisa importante que aprendi com Espiral é: nunca diga nunca”, ele contou.
Bousman disse que achava que já havia superado a franquia Jogos Mortais, por não ver novos caminhos para percorrer que levassem a novas tramas interessantes, mas Chris Rock lhe deu uma nova perspectiva e ele encontrou o rumo para uma nova sequência de sucesso.
“Quando eu soube que existia uma versão de Chris Rock, como cineasta e fã de terror pensei que eu pagaria para ver o filme nem que fosse só por curiosidade. E topei voltar”, ele lembrou.
O ator e seu diretor concluíram dizendo que querem que o público aproveite a experiência cinematográfica, mas que as pessoas só devem ir ao cinema para ver o filme se estiverem seguras e saudáveis.
“Não se arrisque por um filme. Mas se você estiver vacinado, com sua máscara e tudo mais, aí sim. Por que não se divertir?”, aconselhou Chris Rock.
Com o calendário de vacina contra o Covid-19 concluído nos EUA, Chris e Darren já foram vacinados, assim como o restante da população americana, e se sentindo seguros, afirmaram que vão retornar a frequentar as salas de cinemas.
“Nada como estar em uma sala com outros fanáticos por terror e assistir Chris Rock e Samuel L Jackson na telona. Sorrir e ficar com nojo juntos é uma distração bem-vinda”, garantiu Bousman.
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Gaúcha, formada em Jornalismo e Pedagogia, crocheteira,”mãe” da dog Katy, apaixonada por filmes e séries de gêneros variados e por escrever. Sou redatora do site E-Pipoca especialista em cultura pop, cinema, streaming e TV.
