10 verdades difíceis de aceitar sobre a trilogia A Múmia

Reassistir filmes pode fazer o público perceber erros e algumas produções se tornam menos atraentes

A trilogia A Múmia, conquistou o coração dos fãs com sua mistura de ação, aventura, comédia e horror.

No entanto, mesmo com a popularidade da franquia, existem algumas verdades difíceis de aceitar sobre esses filmes.

A maldição de Imhotep, a falta de coerência na cronologia, e a representação problemática de diferentes grupos étnicos são apenas alguns dos tópicos que precisam ser discutidos.

Confira a seguir os dez maiores problemas com a franquia A Múmia que talvez você só percebe se reassistir os filmes (via Screen Rant)

A Maldição de Imhotep não faz sentido

Um dos aspectos confusos da trilogia A Múmia é a maldição que recai sobre Imhotep. De acordo com a trama, Imhotep está amaldiçoado com uma morte eterna. No entanto, é difícil entender por que ele precisa ser revivido repetidamente ao longo dos filmes, se já está condenado a uma morte eterna. Outro ponto a destacar é que a maldição é um punição, então ele não deveria ganhar poderes mágicos e força incomparável.

A maldição das dez pragas do Egito cria um buraco na trama

Brendan Fraser, John Hannah e Oded Fehr em A Múmia (Reprodução)

A maldição das 10 pragas do Egito também cria uma inconsistência na trama da trilogia A Múmia. Imhotep é condenado pelo faraó Seti I em 1290, antes do faraó Ramsés II, que é responsável por liberar os israelitas após as pragas. Isso significa que quando os antigos sacerdotes amaldiçoaram Imhotep, as 10 pragas ainda não haviam devastado o país e seriam desconhecidas para eles.

Primeiro beijo entre Rick e Evy’s é problemático

Um dos momentos mais icônicos da trilogia é o primeiro beijo entre Rick e Evy. No entanto, ao assistir novamente, é impossível ignorar a problemática da falta de consentimento. Rick força o beijo sem o consentimento de Evy, e o filme trata esse assunto de forma romantizada, o que é altamente problemático e inaceitável.

Sequências tem efeitos especiais terríveis

As sequências O Retorno da Múmia e A Tumba do Imperador Dragão são acompanhadas de efeitos visuais terríveis, que enfraquecem significativamente a experiência do espectador. Os efeitos visuais mal executados tornam as cenas de ação menos impressionantes e comprometem a qualidade geral dos filmes.

As sequências eram muito adequadas para a família

Uma das críticas mais comuns aos filmes da trilogia A Múmia é que as sequências, O Retorno da Múmia e A Tumba do Imperador Dragão, são excessivamente familiares. A atmosfera de horror gótico do filme original é perdida nessas continuações, o que desaponta os fãs que esperavam uma experiência mais sombria e assustadora.

A Tumba do Imperador Dragão precisava de Rachel Weiss

A ausência de Rachel Weisz em A Tumba do Imperador Dragão é extremamente prejudicial ao filme. A interpretação dela como Evy era essencial para a dinâmica e o desenvolvimento dos personagens. Sem a presença de Weisz, o elenco e a trama perderam parte de sua magia e brilho.

A linha do tempo não faz sentido

A cronologia da franquia A Múmia é incoerente e desafia a lógica. A Múmia se passa em 1926, época em que Rick e Evy se conhecem, se apaixonam e provavelmente vão para a Inglaterra. O Retorno da Múmia se passa apenas sete anos depois, em 1933, mas Rick e Evy são retratados como tendo um filho de oito anos.

Representação étnica é um problema

A representação de diferentes grupos étnicos nos filmes da trilogia A Múmia é problemática e baseada em estereótipos ofensivos. Especialmente a representação dos egípcios nativos é tratada de forma estereotipada e muitas vezes caricatural, perpetuando preconceitos e visões negativas.

A história de Rick O’Connell não é completamente explicada

A história de fundo de Rick O’Connell é uma das partes mais instigantes da trilogia A Múmia, mas infelizmente nunca é totalmente explicada. Questões sobre como ele foi parar na prisão e como ele obteve a tatuagem do símbolo sagrado dos medjai ficam em aberto, deixando o público com perguntas sem respostas.

A múmia mina sua própria mensagem de caça ao tesouro

Um dos temas centrais da trilogia A Múmia é a preservação histórica e a importância de manter os artefatos em seus países de origem. No entanto, o filme contradiz sua própria mensagem ao mostrar Rick e Evy lucrando ao vender os tesouros que encontram. Isso ignora completamente o discurso sobre preservação e enfraquece a mensagem do filme.

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