Não há dúvidas de que a maioria dos fãs do DCEU prefere o Liga da Justiça de Zack Snyder em vez da versão de Joss Whedon, mas, não é por isso que o polêmico filme do diretor não tenha seus bons momentos, e eles estão destacados abaixo:
Créditos de abertura
Esse é o momento em que há algumas inclusões que poderiam ser facilmente creditadas ao próprio Snyder, mas que vieram de Whedon.
Ao mesmo tempo em que o filme começa com uma cena em que crianças fazem uma entrevista ao Superman e outra na qual o Batman surge caçando parademônios, os créditos de abertura fornecem um bom panorama do longa.
A sequência em câmera lenta embalada por uma versão assustadora da canção Everybody Knows de Leonard Cohen mergulha o público no universo pós-morte do Superman.
Barry não participa da batalha
Um aspecto interessante de Barry Allen em ambas as versões da Liga da Justiça é que ele é um jovem que possui grandes habilidades, mas ainda não se tornou um super-herói de verdade.
Durante o primeiro confronto com o Lobo da Estepe e os parademônios, ele ainda não se encontrou e até se refere ao fato de que os outros heróis estavam preparados para a Batalha, mas ele não.
É um daqueles grandes momentos em que algo é apontado sobre um personagem icônico e mostra uma reflexão a respeito de sua evolução, e isso foi uma coisa que a versão de Joss Whedon fez bem.
Lois como arma secreta
A versão de Whedon criou uma tensão interessante entre a equipe de super-heróis quando eles consideraram trazer o Superman de volta à vida. Pareceu muito um conflito fabricado, mas há uma grande recompensa em tudo isso.
O Batman garantiu ao restante da equipe que se o Superman se tornasse desonesto ou fora de controle, ele teria uma arma secreta para conseguir detê-lo.
Embora pareça que Bruce está voltando aos seus velhos métodos de busca por maneiras de derrubar o Superman, sua arma secreta acaba sendo Lois Lane e a visão dela imediatamente traz Clark Kent de volta.
A evolução do Batman como herói
Quando o Batman de Ben Affleck foi apresentado pela primeira vez no DCEU, era muito cruel, marcando criminosos e tentando matar o Superman. Na versão de Whedon, entretanto, ele foi relativamente suavizado.
Ele protagoniza, inclusive, um dos momentos mais heroicos de todo o filme quando Barry está em dúvidas sobre sua capacidade de enfrentar o Lobo da Estepe. Ele diz ao rapaz “apenas salve um” e dá a ele uma lição tão tocante que o ajuda a perceber seu verdadeiro herói interior.
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Um Psicólogo que estuda Medicina, ensina inglês, toca piano, ama escrever e tem um gato. Atuo como redator especializado em assuntos da cultura pop como filmes, séries de TV e streaming, animes e variedades relacionadas.