Três reflexões mais profundas sobre morte, vida e religião de Missa da Meia-Noite

A série Missa da Meia-Noite, da Netflix, gerou muita discussão principalmente por causa da força de seus personagens e das performances dos atores envolvidos.

Além disso, a escrita profundamente filosófica de Mike Flanagan também é um grande marco que contribui para as reflexões que ele deseja gerar no público.

Aqui estão as falas mais marcantes dos personagens do show.

Quando Erin refletiu sobre a vida:

“A vida é um sonho. É um desejo… E eu sou tudo isso. Eu sou tudo. Eu sou tudo. Eu sou o que sou.”

Enquanto Erin está morrendo, ela finalmente começa a entender o que fé e vida significam para ela. Erin sempre foi retratada como a voz moderada da série e, ao morrer, ela aceita seu lugar no grande esquema do cosmos. Ela vê que a vida é apenas um sonho após o outro, um desejo após o outro, uma existência após a outra. Sempre foi e sempre será.

Missa da Meia-Noite (Divulgação/ Netflix)

Quando Erin descreveu a vida após a morte:

“Você é amado e não está sozinho.”

Antes do monólogo de Erin sobre a natureza da vida, ela fez um discurso semelhante após a perda de sua filha ainda não nascida. Neste ponto da série, Erin ainda está lutando com sua própria crise de fé, o que a faz pensar em como Deus poderia permitir que isso acontecesse com ela, quando a própria ciência não consegue explicar a perda de seu filho.

Ao imaginar uma versão do paraíso onde sua filha ainda não nascida poderia viver, a personagem oferece seu próprio resumo comovente do que a vida após a morte significa para ela: “Você é amada e não está sozinha.”

Essa fala não aconteceu por acaso, afinal, boa parte das discussões religiosas gira em torno do medo de ficar sozinho ou de morrer sozinho.

Riley Flynn (Zach Gilford) e Padre Paul (Hamish Linklater) em Midnight Mass
Riley Flynn (Zach Gilford) e Padre Paul (Hamish Linklater) em Missa da Meia-Noite (Midnight Mass) (Eike Schroter/ Netflix)

Quando Riley criticou a religião organizada:

“Que ideia monstruosa, padre.”

Como ateu, Riley é um personagem que não tem receio de argumentar com o Padre Paul, em particular sobre muitas questões de fé que são tidas como certas pelos membros devotos da paróquia de St. Patrick.

Riley critica a tendência do Padre Paul e da religião organizada de afirmar que o sofrimento é um presente na vida, chamando isso de “uma ideia monstruosa”. No caso de Riley, após matar uma jovem enquanto estava dirigindo bêbado e ter ido parar na prisão por causa disso, ele se tornou incapaz de imaginar uma vida para si, mesmo depois de tentar retornar à sociedade.

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