Tick, tick…BOOM! Andrew Garfield fala sobre admiração a Jonathan Larson

No filme Tick, tick…Boom! de Lin-Manuel Miranda, Andrew Garfield interpreta o lendário compositor americano Jonathan Larson. O ator que nunca tinha cantado profissionalmente antes, declarou sua admiração ao compositor e a forma com que ele reagia as dificuldades.

Larson faleceu em 1996, ironicamente um dia antes da estreia de seu musical Rent, que seria sua primeira exibição na Broadway. Depois de alguns meses, o sucesso da produção foi tanto, que ele ficou em cartaz numa temporada de doze anos, sendo considerado até hoje um dos maiores sucessos do teatro.

Infelizmente ele não viveu para conferir seu projeto e ver tudo o que aconteceu depois. Porém, em Tick,tick…BOOM! o público pode se aproximar um pouco da história do criador que tentou encontrar o sucesso e conferir uma história emocionante de superação.

Originalmente, o show foi criado para ser uma apresentação solo, mas depois que o astro morreu, o dramaturgo David Auburn fez uma readaptação do trabalho, incluindo mais três pessoas na produção.

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tick-tick-boom-andrew-garfield-1 (Reprodução/Netflix)

Sobre não saber cantar e mesmo assim assumir o papel, Andrew brinca que não teve dúvidas quando recebeu o convite, pois o trabalho envolvia Lin e ele era um grande fã do diretor.

O ator aceitou participar mesmo nunca tendo cantado

”Mas acho que foi esse o motivo exato pelo qual tive de dizer: ‘Claro, posso chegar lá’. Porque era Lin e porque Hamilton estava repetindo no meu telefone. Não há como você recusar. Foi no auge da minha obsessão por Lin e todo o seu brilho, e eu estava simplesmente maravilhada. Acho que sabia em algum lugar lá no fundo que poderia chegar a um lugar onde pudesse honrar a coisa. Eu sabia que era um trabalhador esforçado.’’, contou.

Ele confessou que não foi tão simples e que assim que topou fazer o personagem, precisou procurar uma orientadora vocal indicada pelo cineasta. Depois do primeiro contato com ela, Lin recebeu uma mensagem da consultora que dizia “Acho que ele pode chegar lá com a quantidade de tempo que temos”.

Andrew disse também que a história de Larson é inspiradora e que a experiência foi um marco em sua carreira.

‘’Ele teve a dor necessária para escrever e criar uma obra de arte verdadeiramente grande, mas apenas indo em direção a ela e caindo na coisa de que estava fugindo. É essa descida que é tão interessante. Somos uma cultura obcecada pela ascensão, mas descendência é o que precisamos.’’, disse.

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gravações-tick-tick-boom- (Reprodução/Instagram)

 

 

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