Stranger Things: História de Eddie Munson foi baseada em caso real

Conheça a caso real que inspirou o arco de Eddie Munson na quarta temporada de Stranger Things

Stranger Things é uma série de ficção, mas algumas história são baseadas em histórias reais. E o caso do artista Damien Echols serviu de inspiração para o arco de Eddie Munson (Joseph Quinn).

Apesar de aparecer na quarta temporada de Stranger Things por muito pouco tempo, Eddie conquistou o coração dos fãs, principalmente por pensar fora da caixa e seu final heroico.

Ao longo da trama, o público viu como o personagem mal visto na Hawkins High School, muitas vezes julgado com alguém ligado ao “satânico” por jogar Dungeons and Dragons e pelos seus gosto musicais.

Eddie acabou conectado ao brutal assassinato de Chrissy Cunningham (Grace Van Dien), e se viu forçado a fugir não somente da polícia, mas também de vários moradores furiosos de Hawkins.

A história real por trás do arco de Eddie Munson

Segundo o Looper, a conta oficial da Netflix Geeked no Twitter, revelou que a história de Eddie Munson se baseia vagamente na história de Damien Echols e mais outros dois jovens.

Echols, Jessie Misskelley, Jr. e Jason Baldwin foram condenados no início dos anos de 1990 por matar três meninos de oito anos no Arkansas.

Assim como Eddie, Damien era um jovem metaleiro, rejeitado socialmente e muitos acreditavam que ele tinha interesse no satanismo.

A prisão dos jovens foi visto como um erro grosseiro da justiça, principalmente por conta do “pânico satânico” da década de 1980. O julgamento de Damien contou até com a presença de especialistas em cultos.

Além disso, houveram vários questionamentos sobre as roupas e os gostos musicais de Damien, e serviram como indicadores de que ele era afiliado de algum culto satânico. Em 1994, ele foi condenado à morte, enquanto os outros dois a prisão perpétua.

O caso gerou comoção e interesse da mídia, e não demorou para que pessoas surgissem tentando provar a inocência de Damien e dos outros condenados. Até mesmo celebridades como Eddie Vedder e Johnny Depp se uniram à causa.

O caso ganhou ainda mais notoriedade em 1996 com o lançamento de Paradise Lost: The Child Murders at Robin Hood Hills da HBO. O documentário relatou a forma como os jovens foram falsamente acusados do crime.

A Suprema Corte do Arkansas finalmente concordou com uma audiência depois que novas evidências vieram à tona e, em 2011, Echols e os outros dois foram libertados da prisão depois de 17 anos da condenação.

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