Quando foi anunciado há mais de um ano que Sex and The City teria um revival com novos episódios, os fãs logo se perguntaram sobre alguns personagens que poderia integrar a nova série.
Agora, o roteirista Michael Patrick King, revelou não existe a menor possibilidade de um deles dar as caras em And Just Like That… Um Novo Capítulo de Sex and The City.
A série fez sua estreia na última quinta-feira (09), e teve como explicação numa das primeiras cenas, o motivo de Samantha, personagem de Kim Cattrall, não estar mais presente na história.
A atriz que tem uma longa história de desavença com Sarah Jessica Parker, a protagonista da história sequer foi convidada para o revival, e em entrevista anterior o roteirista disse que a história não foi pensada na personagem.
Na cena em questão, Carrie explica que Samantha foi morar em Londres e ficou chateada quando a personagem precisou demiti-la do cargo de relações públicas, devido à mudança no mercado editorial.
Como a personagem não morreu, surgiu nas redes sociais uma corrente de fãs que acredita que Samantha pode aparecer em algum momento. Michael Patrick King discorda completamente disso.
“Não. Aquilo ali foram apenas Carrie e Miranda falando sobre sua amizade, e como é estranho que não estejam juntas para sempre. Não é uma provocação dizer que Kim Cattrall está voltando. Samantha mora em Londres. Carrie, Miranda, Charlotte e Samantha tiveram um pequeno rompimento. Portanto, o que realmente é, e por que ressoa, é porque todos acreditam que essas amizades duram para sempre. O público acreditava que essas amizades eram eternas, assim como as personagens principais. Estamos tentando espelhar esse sentimento, mas não é um convite [para Samantha]. É [só] um ponto da história”, disse ele para a Entertainment Weekly.
O autor ainda debateu sobre a presença de personagens LGBTQIA+ de diferentes de etnias, e garante que eles não foram colocados apenas para ensinar as protagonistas cis, héteros e brancas a como se comportar.
“Em primeiro lugar, nunca voltaríamos sem eles. Era tipo, Big tinha que morrer e tinha que haver BIPOC e outros personagens na série. Não era como, ‘Oh, estamos voltando agora. Como vamos consertar isso?’ Não. Era endêmico para onde o mundo está. Sempre tentamos refletir a sociedade onde ela está. Quando você tem 35 anos e você é uma mulher branca e está tentando encontrar o amor, que é o que o livro era … o que você está pensando está bem aí, bem na sua frente: ‘Eu tenho que encontrar pessoas como estar comigo’. Isso é o que a sociedade lhe disse: para encontrar pessoas como você para estar. O mundo não é assim agora. O mundo diz: ‘Você tem que se abrir.’ É um tipo de desafio interessante e agressivo trazer personagens que representam outras pessoas quando você não tem essa experiência pessoalmente. Mas sempre fizemos isso na sala de redação – trouxemos diferentes mulheres para [compartilharem suas] experiências de como era ter 30 anos. Então, agora eu tive que abrir a porta deliberadamente para encontrar escritores de cor com pontos de vista específicos, além de suas cores também. Convidei Samantha Irby, Keli Goff e Rachna Fruchbom para se juntarem a Julie [Rottenberg], Elisa [Zuritsky] e a mim”.
And Just Like That… Um Novo Capítulo de Sex and The City tem novos episódios todas as quintas-feiras na HBO Max.
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