Quentin Tarantino é contra matar animais em seus filmes

Diretor explicou o motivo para não cruzar essa linha com relação à violência

De acordo com IndieWire, Quentin Tarantino falou sobre um linha que nunca cruzará quando se trata de violência em seus filmes, e é matar animais.

O famoso diretor explicou em um evento no Festival de Cinema de Cannes que nunca mataria animais em seus filmes, e disse que seria incompetência mostrar crueldade com animais no cinema.

“Eu tenho uma grande coisa sobre matar animais em filmes. Essa é uma linha que não posso cruzar. Insetos também. A menos que eu esteja pagando para ver algum documentário bizarro, não estou pagando para ver a morte real. Parte da maneira como tudo isso funciona é que tudo é apenas faz de conta. É por isso que suporto as cenas violentas, porque estamos todos brincando.

Ele continuou: “[Mas] algum animal, algum cachorro, alguma lhama, alguma mosca, algum rato, não dá a mínima para o seu filme. Eu mataria um milhão de ratos, mas não necessariamente quero matar um em um filme ou ver um ser morto em um filme, porque não estou pagando para ver a morte real. Quase sempre, não é apenas a violência que me incomoda. Geralmente há um fator de incompetência aí”.

Tarantino usa violência para corrigir erros históricos

Ainda no evento, Quentin Tarantino disse que está bem em suar violência nos filmes para corrigir erros da história, como em Bastardos Inglórios.

“[…] eu me escondi em um canto e disse: ‘Agora o que eu faço? Espera, posso fazer isso? Bem, sim, é a minha história.’ Mas no caso de Era Uma Vez… Hollywood, eu escrevi isso para salvar Sharon e matar aqueles filhos da puta”.

A última obra de Tarantino

Anteriormente, o diretor compartilhou detalhes sobre seu último filme, The Movie Critic, que conta a história de jornalista que publica resenhas sobre filmes.

“Ainda não decidi, mas será alguém por volta dos 35 anos. Com certeza será um novo protagonista para mim. Eu tenho uma ideia de alguém que posso imaginar fazendo isso muito bem…”, comentou Tarantino

Sobre encerrar sua carreira ele declarou: “É hora de sair. Eu gosto da ideia de sair por cima. Gosto da ideia de dar tudo de mim por 30 anos e depois dizer: ‘OK, chega’. E não gosto de trabalhar com retornos decrescentes. E quero dizer, agora é um bom momento porque, quero dizer, o que ainda é um filme? É apenas algo que eles mostram na Apple? Isso seria retornos decrescentes”.

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