Quem é Úrsula Corberó, intérprete de Tokyo em La Casa de Papel

Os fãs de La Casa de Papel amam a personagem Tokyo, mas, ainda mais, amam também a atriz que está por trás dela: Úrsula Corberó.

Para você que está curioso em saber mais sobre a atriz, a vida dela é tão interessante quanto a de Tokyo. Veja:

Seu início de carreira

Apesar de se tornar conhecida no mundo somente depois de La Casa de Papel, o público catalão já sabia muito bem quem era ela.

Úrsula começou sua carreira como Maria no programa de TV espanhol Mirall Trencat, de 2002, quando tinha somente 13 anos.

Ela apareceu em três episódios, mas foi o suficiente para ganhar seus outros papéis em comerciais.

Em 2005, ela conseguiu o papel de Sara na série de TV espanhola Ventdelpla, aparecendo em sete episódios até 2006.

Depois disso, ela se mudou para Madrid a fim de trabalhar para a Antena TV, começando seu papel em Física o Química, que se tornou seu papel de destaque.

Tokyo (Úrsula Corberó Delgado) em La Casa de Papel
Tokyo (Úrsula Corberó Delgado) em La Casa de Papel (Reprodução)

Ela tem raízes catalãs

A independência da Catalunha é um tema delicado para qualquer cidadão catalão, e Corberó foi questionada sobre o assunto por ser uma das celebridades catalãs mais famosas do mundo.

Ela fala catalão, espanhol e inglês fluentemente, mas prefere falar espanhol em público.

Entretanto, sua ascendência catalã não foi um problema para seu início de carreira, enquanto tentava um lugar ao sol. No fim de tudo, ela ganhou fama em Madrid, quando ainda era adolescente.

Sobre a problemática envolvendo a independência, ela não tomou partido publicamente ainda, dizendo que tem amigos nos dois lados.

Mas ela tuitou condenando a brutalidade policial, e em apoio aos manifestantes após o Referendo de Independência da Catalunha em 2017.

Seu ativismo na vida real

Assim como Tóquio, Corberó é uma ativista, que usa sua força nas redes sociais, em vez de armas, para lutar pelos direitos das mulheres.

Ela é uma feminista forte que acredita que, às vezes, as feministas precisam ser radicais se quiserem superar os séculos de opressão que as mulheres enfrentaram e ainda enfrentam. Tanto sua mãe quanto sua irmã mais velha foram vítimas de preconceito de gênero, o que explica sua escolha de ativismo.

Segundo ela, sua maior inspiração é a própria mãe, já que ela foi forçada a abandonar a escola porque engravidou de Monica, sua irmã mais velha, quando tinha apenas 17 anos.

Conforme informações do site Screenrant, sua mãe enfrentou opressão na vizinhança e na escola por ser vista como um mau exemplo para outras garotas.

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