O Universo Cinematográfico Marvel (MCU) tem apresentado cada vez mais diversidade em suas produções, trazendo histórias com diferentes perspectivas e representações.
No entanto, a série Mulher-Hulk: Defensora de Heróis enfrentou preconceitos desde o início por parte de uma parcela da internet que irracionalmente odeia algo que não seja direcionado para homens brancos.
Contudo, o MCU precisa de mais Mulher-Hulk (ou personagens e histórias como a dela) e como sua presença pode trazer inovação e diversidade para o universo cinematográfico da Marvel.
She-Hulk é uma das melhores super-heroínas da Marvel Comics
Mulher-Hulk, criada por Stan Lee, Steve Buscema e Chic Stone, estreou em 1979 e é considerada uma das melhores super-heroínas da Marvel Comics.
Ao longo de 45 anos Jennifer Walters não apenas protagonizou suas próprias histórias como também ajudou diversas super-heróis e equipes. E no MCU ela fez o mesmo, cruzando o caminho de heróis, anti-heróis e vilões.
Com uma história rica e complexa, Jennifer mostra toda a força e poder que possui. Explorar a coragem da advogada dos quadrinhos para séries, é uma grande ideia.
Sua transformação em uma versão feminina do Hulk não apenas a diferencia dos demais personagens, mas também a torna uma figura inspiradora para muitos fãs, principalmente mulheres.
Temporada 1 de Mulher-Hulk foi uma história de origem
A primeira temporada da série Mulher-Hulk: Defensora de Heróis foi uma história de origem para a personagem. O enredo explorou o processo de transformação de Jennifer Walters em She-Hulk e o impacto que isso teve em todas as áreas de sua vida.
Desde sua carreira como advogada até sua vida pessoal, a série mostrou como Jennifer concilia suas responsabilidades do dia a dia com o fardo de ser uma super-heroína.
Então novas temporadas devem abordar muitos mais temas importantes e mostra muitos outros lados da advogada super-heroína. Além de trazer histórias melhores e mais interessantes.
Mulher-Hulk aborda com cuidado problemas reais das mulheres
De acordo com o Collider, uma das principais características da série Mulher-Hulk: Defensora de heróis é a abordagem de questões reais que as mulheres enfrentam.
A violência e o assédio sexual são temas proeminentes na história, levando o público a refletir sobre esses problemas sociais e suas consequências. Ao trazer essas pautas para a narrativa, a série se mostra relevante e engajada na luta por uma sociedade mais igualitária.
O potencial de Mulher-Hulk é bom demais para a Disney desperdiçar
Por fim, o potencial da personagem Mulher-Hulk é enorme e seria um desperdício da Disney não aproveitá-lo. Sua inclusão no MCU traz inovação e diversidade para o universo da Marvel, ampliando as representações femininas nos filmes e séries.
Além disso, a quebra da quarta parede é um aspecto único que adiciona um toque especial à história de Jennifer Walters, tornando-a ainda mais interessante e cativante para o público.
A decisão de continuar ou não com a série Mulher-Hulk: Defensora de Heróis não deve ser baseada em trolls da internet ou no orçamento de efeitos visuais, mas sim no valor que a personagem traz para o MCU.
E ainda mais, Tatiana Maslany é uma atriz muito talentosa para se deixar escapar. Foi por causa do grande sucesso que a atriz e a série se tornaram para-raios de comentários preconceituosos.
É fundamental que a Marvel Studios reconheça a importância de histórias como essa e continue a investir em projetos que ampliem a diversidade e representatividade em seu universo cinematográfico, conquistando cada vez mais fãs e apresentando novas perspectivas ao público.
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Formado em Administração e Psicologia, e também fez curso de desenho. Fã de games, desenhos animados, séries e filmes.