Pacto Brutal | Glória Perez afirma que confiou totalmente nos produtores do documentário para contar história de Daniella Perez

Autora entregou materiais da época da morte da filha para que a produção fosse feita.

A série documental Pacto Brutal tem chamado bastante atenção na HBO Max por mostrar várias imagens chocantes do assassinato de Daniella Perez, filha da autora de novelas Glória Perez.

As imagens foram cedidas pela própria mãe da atriz que justificou: “se você quer contar essa história, tem que mostrar o que eles fizeram.”

A intenção de Glória é que a história seja contada da forma como realmente aconteceu e não como a defesa dos assassinos, Guilherme de Pádua e Paula Thomaz, tentaram fazer na época, minimizando os fatos.

“Você olha e foi exatamente aquilo que foi feito. Então, me dói ver aquilo? Muito. Mas me doeu ver aquilo ao vivo, como eu vi. E ver depois como aquilo foi tratado de maneira a minimizar [o crime].”, disse Glória Perez.

Gloria Perez em cena do documentário Pacto Brutal: O Assassinato de Daniella Perez (Reprodução Youtube)

Autora confiou nos produtores da série

Gloria ainda afirmou que entregou todo o material a Tatiana Issa e Guto Barra e deixou que eles decidissem como utilizá-lo da forma que achassem melhor para a produção do documentário.

“Entreguei e confiei neles. Não vou discutir a proporção das fotos, mas sim a brutalidade contida naquelas fotos.”, falou ela.

Assassinos não tiveram oportunidade de falar

A produção da série optou por não dar oportunidade a Guilherme e Paula, já que os dois tiveram várias oportunidades de falar sobre o assunto e mudaram várias vezes as suas próprias versões para o crime.

Assim, o documentário seguiu o que consta dos autos de todo o processo.

Daniella Perez foi apunhalada e recebeu mais de 18 golpes de um objeto cortante – tesoura ou punhal.

Guilherme, que hoje é pastor, ordenado pela Igreja Batista da Lagoinha – a mesma do grupo musical gospel Diante do Trono – disse à polícia que matou Daniella para se defender.

“Ele dizia que foi um acaso. Mas, não foi coisa casual. Quando você olha aquelas fotos, você vê que não tem nada de momento, foi feito de uma forma quase ritualística.”, afirmou Glória Perez.

Daniella Perez, Pacto Brutal (Divulgação/ HBO Max)

Como estão os assassinos hoje

Guilherme de Pádua foi condenado a 19 anos de prisão, em janeiro de 1997, porém, só cumpriu um terço da pena e recebeu liberdade condicional. Ele ficou preso apenas por seis anos e quatro meses.

O motivo para conseguir a liberdade foi ‘bom comportamento’. Atualmente, ele trabalha como pastor e se casou novamente.

Paula Thomaz também recebeu liberdade condicional em novembro de 1999, um mês depois de Guilherme. Ela se formou em direito, se casou e tem uma filha.

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