É bem conhecido pelo publico em geral que Elfos e Anãos não se dão bem em O Senhor dos Anéis. Na trilogia de Peter Jackson, Legolas e Gimli se unem contra a vontade na jornada de Frodo para destruir o Um Anel.
Em O Hobbit, também é mostrado o quanto Anãos e Elfos se odeiam. E na nova série Os Anéis de Poder, do Prime Video, isso não é diferente, apensar da relação entre Durin e Elrond ser algo excepcional.
Mas nem sempre foi assim, até o fim da Primeira Era da Terra Média, Elfos e Anões se ajudaram diversas vezes, inclusive a derrotar inimigos em comum como os Orcs.
Embora nessas obras nunca ficou especificado quando essa ruptura entre as duas se iniciou, alguns escritos de J. R. R. Tolkien esclarecem quando a rivalidade começou.
O Silmarillion explica o rompimento entre Elfos e Anãos
De acordo com o Screen Rant, em uma das passagens dos livros de Tolkien conta que como preço pela mão de sua filha em casamento, Thingol, o rei dos Elfos Teleri, exige uma Silmaril, uma joia élfica cobiçada e renomada em toda a Terra Média.
Thingol então recruta os Anãos de Belegost para criar algumas peças do tesouro élfico em itens de joalheria, a maior das quais é um colar chamado Nauglamír, no qual Thingol posteriormente solicita que sua Silmaril seja colocada.
Tendo criado uma peça tão impressionante, os ferreiros anões reivindicam sua criação como sua e se recusam a entregá-la, fazendo com que Thingol se revolte e insulte os anões, considerando-os uma raça inferior.
Isso desencadeia uma batalha contra os Elfos e apenas dois Anões sobrevivem ao confronto. Depois de escapar, essa dupla incita outros de sua raça para a guerra, contando uma versão exagerada dos eventos, e isso acaba resultando em Thingol sendo assassinado por uma emboscada de anões e seu reino sendo saqueado.
Sempre foi o destino
Embora a reinvindicação da Silmaril e a morte de Thingol sejam o principal ponto de rancor entre Elfos e Anãos, as duas raças sempre estiveram destinada a um conflito.
O povo élfico foi originalmente criado pelo deus do mundo de Tolkien, Ilúvatar, enquanto os anões receberam vida do deus menor, Aulë. Isso configura as raças como uma espécie superior e inferior, já que Ilúvatar não fez os Anões por escolha, mas apenas permitiu que eles existissem por bondade.
Essa história é contada pelo rei Durin III em Os Anéis de Poder. Os Anões foram criados em uma ato de desobediência, confirmando que eles só existem pela misericórdia de Ilúvatar. E também o motivo dos Elfos desprezarem os Anões.
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Formado em Administração e Psicologia, e também fez curso de desenho. Fã de games, desenhos animados, séries e filmes.