Elogiada pela crítica, mas cancelada em março pela Netflix, O Clube das Babás acaba de ganhar dois prêmios. Na primeira edição do Children’s and Family Emmy Awards, a atração levou os troféus de Melhor Roteiro de Série Infantil ou Familiar e Melhor Série Infantil ou Familiar.
Em entrevista que concedeu para a Variety, Rachel Shukert, criadora do programa, revelou que está em conversas iniciais para que o programa tenha uma sobrevida. De acordo com ela, ainda não se sabe se isso vai acontecer em formato seriado ou um filme para amarrar as pontas soltas:
“Estou em conversas iniciais de maneira bem preliminar, discutindo se podemos trazê-las [as personagens] de volta em algum outro lugar. Ou se de repente podemos fazer um filme, tipo um especial de encerramento.”
Nova história de O Clube das Babás terá salto temporal?
Rachel está ciente de que as atrizes cresceram demais e não convenceriam com as idades que tinham na segunda temporada. Por causa disso, a criadora sugeriu que alguns anos irão se passar até o retorno:
“As meninas estão obviamente bem mais velhas agora do que quando começamos, elas cresceram demais. Então, eu acho que a história tem que se passar um pouco mais no futuro”, explicou ela.
A cineasta também agradeceu ao carinho dos fãs, pois isso a manteve para cima em um momento tão triste na época do cancelamento. De acordo com ela, embora tenham sofrido as notícias do cancelamento da série, os fãs não abandonaram o programa e expressaram seu amor nas redes sociais, onde Rachel acompanhou:
“Existe tanto amor pelo programa e pelos personagens, que eu orgulhosa. Mesmo com o que aconteceu de a série não ser renovada para a terceira temporada, foi confortante e gratificante ver como ela era amada. E esse Emmy foi tipo a cereja do bolo.”
Quando recebeu as notícias do encerramento da série, Rachel desabafou em entrevista que deu na época sobre como séries feitas para meninas e mulheres não recebem o mesmo amor que aquelas criadas para homens.
“Eu acho que o público feminino é treinado para não levar as suas próprias histórias a sério. Coisas pelas quais os homens eram obcecados desde que tinham nove anos de idade são tratadas como se fossem Hamlet”, desabafou.
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Gaúcho, graduado em Letras, apaixonado por drag e filmes e séries de terror.