Nicole Kidman revela medo inusitado: “quase tive um ataque cardíaco”

Mesmo com todos os anos de carreira, a atriz Nicole Kidman revelou que ainda sofre de medo do palco. A atriz alcançou a fama com uma série de sucessos ao longo dos anos 90 e início dos anos 2000, incluindo uma participação no thriller psicológico de Stephen Daldry, As Horas, que rendeu a ela seu primeiro Oscar.

Durante uma entrevista com Dujour, ela relembrou seu tempo como Rosalind Franklin em Photograph 51 e disse “quase tive um ataque cardíaco ao fazer aquela peça”.

Ela disse ainda que o medo só aumentou com o passar do tempo, mesmo que outras pessoas tenham dito a ela que as coisas ficariam melhores.

“Quase tive um ataque cardíaco ao fazer aquela peça. O medo do palco fica mais intenso à medida que você envelhece. Todo mundo disse que ficaria menos assustador. Não funcionou.”, contou a veterana atriz.

Celeste Wrigth (Nicole Kidman) em Big Little Lies
Celeste Wrigth (Nicole Kidman) em Big Little Lies (Divulgação/ HBO)

O palco não é o único lugar que assusta Kidman

O tempo que passou no palco não foi a única fonte de ansiedade para Nicole. Ela disse que sua recente passagem como Lucille Ball em Being The Ricardos não era algo que ela estava se sentindo confiante para fazer.

A ansiedade da atriz em torno de seus papéis pode parecer uma preocupação estranha para uma pessoa que já está tão habituada a fazer isso há tanto tempo, mas deve surgir do fato de que ela se sente na obrigação de garantir o sucesso de qualquer produção que tenha seu nome envolvido.

Nicole Kidman em Nine Perfect Strangers (Reprodução / Hulu)
Nicole Kidman em Nine Perfect Strangers (Reprodução / Hulu)

Críticas a afetaram

Na última segunda-feira (20), Nicole participou do programa Today Show e revelou que, por mais que tivesse tentado não se importar para as críticas que fizeram a ela por sua atuação em Being the Ricardos, ela acabou se entregando, afinal, é uma pessoa como outra qualquer.

“Eu tentei não [ouvir as críticas], mas eu sou um ser humano, então tem um momento que você simplesmente fica: ‘Meu deus, talvez eu não seja a pessoa certa para isso’. É aí que ter alguém como [o diretor e roteirista] Aaron [Sorkin], que realmente disse no início, ele falou algo tipo: ‘Eu não quero uma performance e atuação perfeita de Lucy. Não, não, não, não, não’.”, explicou ela.

Ela explicou que o diretor queria uma pessoa que fosse capaz de encarnar e expressar a alma da estrela e não necessariamente ser fisicamente parecida com ela.

“Um monte daquilo eu consigo me identificar, e eu fico: ‘Ah, ok, eu já estive em uma situação assim. Eu sei isso’. Então, eu pensei que essas coisas eram fáceis de se identificar. Tem uma cena onde eles dizem: ‘Você tem 39, e é isso. Meio que já era para você’. Eu conheço aquele sentimento. Eu meio que o senti. E foi algo ok. Quando a televisão, de repente, abriu uma porta para ela, e abriu uma porta para mim. Por volta da mesma idade, eu estava pensando: ‘Meu deus, é meio que isso, eu conheço aquele sentimento intimamente’.”

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