A Marvel há anos tem sido criticada por falta de representatividade LGBTQIA+ em seus filmes, mas isso está prestes a mudar. Eternos, novo filme do estúdio apresenta o primeiro super-herói assumidamente gay, e que é casado com outro homem.
O produtor do filme, Nate Moore deu uma longa entrevista para o Screen Rant no início do ano em que falou sobre o esforço do estúdio em fazer com que essa representação fosse positiva para o público.
“Francamente, pessoalmente, acho que a diversidade é importante. Acho que, como cineastas, queremos que nosso público seja refletido na tela, e acho que a grande coisa sobre Eternos é que faz parte da narrativa sem ter que falar sobre isso”, disse ele.
O profissional afirmou que em nenhum momento o filme forçou isso, e a sexualidade inclusive está colocada ali de forma natural como a essência dos personagens.
“Os Eternos foram, até certo ponto, selecionados para esta missão parcialmente, eles poderiam se integrar a uma Terra que tem uma espécie de identidade em expansão de uma maneira muito fácil, porque eles se parecem – não todos, mas há uma bela seção transversal lá. Queríamos que ele se sentisse como uma extensão natural da narrativa, mas também apenas uma maneira de os membros da plateia – e crianças, especialmente – se verem na tela, talvez pela primeira vez”, disse ele.
Muito burburinho cercou a estreia de Phastos (Bryan Tyree Henry), o primeiro super-herói abertamente gay dentro do MCU.
“Mais uma vez, achamos que é apenas quem são essas pessoas”, acrescentou Moore.
“Não tem que ser a história toda sobre isso, porque na vida, essa não é toda a história de ninguém. Acho que parece mais real. Como contadores de histórias, somos melhores se [a sexualidade] é apenas parte de quem alguém é. Faz parte deste filme, mas o filme não é sobre isso. É apenas quem são os personagens”, completou ele.
“Eu quero que o filme seja sobre o filme, e acho que todos nós temos”, continuou Moore dizendo que o burburinho não tem tem propósito.
“Eu acho que quando você assistir ao filme, você vai descobrir de uma maneira que parece orgânica ao invés de nós tipo de plantar uma bandeira e dizer: ‘Olha pessoal, venha vê-lo por essa razão.’”. O presidente da Marvel Studios Kevin Feige também chegou a dizer que esse é apenas o início da representatividade.
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