A série Sherlock foi um dos maiores sucessos da BBC, principalmente por conta da atuação de Benedict Cumberbatch como Sherlock Holmes e Martin Freeman como John Watson.
Contudo, Freeman quase não foi escolhido para interpretar Watson na série. Em uma entrevista para a Vanity Fair, o ator confessou que quase colocou tudo a perder durante seu teste para o papel.
“Aparentemente, descobri posteriormente, fui um pouco idiota. Não me lembro o quê, foi um pouco complicado para o lugar. E acho que quando cheguei lá, fiquei mal-humorado facilmente. E acho que acidentalmente meio que deixei isso transparecer”.
Felizmente, Freeman conseguiu fazer uma segundo teste, desta vez ao lado de Cumberbatch. E graças a isso ele conseguiu o papel de assistente e melhor amigo de Holmes.
“Assim que começamos a ler, ficou claro que tínhamos uma química. A sala meio que estalou um pouco. Você podia sentir isso. O material elevado.”
Em 2012, Cumberbatch comentou sobre sentirem que ele e Freeman fariam a dupla perfeita em Sherlock: “Quando Martin entrou, senti minha interpretação explodir! Eu senti completamente”.
Sobre a série Sherlock
Sherlock foi exibida entre 2010 e 2017, e somou 4 temporadas e 13 episódios. A série mostrou uma visão moderna do famoso investigador criado por Sir Arthur Conan Doyle, em que investiga crimes na Londres do século 21.
Alem de Cumberbatch e Freeman, o elenco da série também incluiu Una Stubbs, Rupert Graves, Louise Brealey, Mark Gatiss, Andrew Scott, Amanda Abbington, Jonathan Aris e Vinette Robinson.
No IMDb, o drama criminal conseguiu a nota 9,1 / 10. Enquanto Rotten Tomatoes alcançou 78% de aprovação dos críticos e 81% de aprovação do público. Confira alguns comentários dos críticos:
“Tudo bem, o final pendente foi brega, Moriarty revelado foi apenas bobo e eu poderia passar sem as dicas de acontecimentos gays, mas o final de Gatiss foi espetacular, e ele faz um Mycroft terrivelmente assustador para arrancar” – Suzi Feay, Financial Times.
“Sherlock funcionou porque estava se divertindo. Também decepcionou a pretensão mal-humorada de que a abundância sufocante de programas de detetive na TV costuma trabalhar: que o detetive realmente se preocupa com as vítimas” – Serena Davies, Daily Telegraph (UK).
“A inteligência da escrita, o charme de Benedict Cumberbatch como Holmes e Martin Freeman como Watson, a sagacidade dos visuais, a magnificência absoluta e abrangente… Tudo nele é perfeito. Até a pontuação é incrível” – MaryAnn Johanson, Flick Filosopher.
“A vida com Holmes permite que Watson reviva parte da alegria da batalha. Sua amizade cada vez mais profunda é lindamente delineada” – Michael Dirda, The New York Review of Books.
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Formado em Administração e Psicologia, e também fez curso de desenho. Fã de games, desenhos animados, séries e filmes.
