Depois de um lançamento nos cinemas para maiores de 12 anos, M3GAN teve o lançamento de sua versão sem censura anunciado nos Estados Unidos.
A mudança de classificação etária veio depois da produção do filme, quando o clipe da boneca-robô dançando viralizou principalmente entre os adolescentes mais jovens. Por isso, para capitalizar todos os espectadores, alterações foram feitas no corte final do filme.
Mas há uma mudança efetiva no filme, ou são apenas detalhes? De acordo com o diretor Gerard Johnstone, o filme já tinha sido criado de uma maneira que se aproximava da classificação:
“Transformar o filme em uma classificação 12 anos foi algo que aconteceu depois de termos gravado, mas ele sempre foi mais próximo disso de qualquer forma. Parecia um erro não abraçar essa ideia. Eu até me lembro de pensar bem cedo na produção: ‘Esse filme poderia ser PG-13, e alguns dos meus filmes favoritos são, como Arraste-me para o Inferno’. Então a gente decidiu mudar e refilmamos algumas cenas.”
Mais palavrões e mais sangue
As maiores mudanças são basicamente o que difere as classificações de 12 e 16 anos segundo a MPAA, organização estadunidense responsável por avaliar os lançamentos. Uma delas é o uso de palavrões, que na versão sem censura tem uma presença muito maior.
A maior parte dos palavrões cortados vem de David (Ronny Chieng), chefe da protagonista Gemma (Allison Williams), para torná-lo ainda mais desagradável e sua morte mais satisfatória.
Claro que M3GAN também ganha alguns, como na cena em que diz “vou arrancar sua cabeça do corpo”, que na versão 16 anos muda para “vou arrancar a p*rra da sua cabeça do corpo”.
Além disso, algumas cenas eram mais sangrentas, como o incidente como o menino bully na floresta, que na versão do cinema corta antes dela arrancar a orelha dele. Na sem censura, sangue jorra quando ela finaliza o serviço, e o momento do atropelamento tem alguns segundos a mais.
Mudanças fizeram M3GAN ainda mais assustador, diz diretor
Segundo Gerard em uma entrevista ao Games Radar, mesmo com as mudanças, M3GAN acabou mais assustador do que antes. “As cenas ficaram ainda mais efetivas. Foi sim algo: ‘Você tem que cortar para outra imagem em alguns momentos’, mas foi divertido contar com sons e sugestões na maior parte”, admitiu
“Eu lembro que eu virei para o designer de som depois que refizemos e dizer: ‘P*ta que pariu, isso ficou ainda pior’. A gente estava tentando adequar o filme à classificação etária e eu pensei: ‘Assim ficou ainda mais assustador do que antes’.”
Por enquanto, M3GAN ainda não foi disponibilizado digitalmente no Brasil.
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Gaúcho, graduado em Letras, apaixonado por drag e filmes e séries de terror.
