Artista revela como foi criada a trilha sonora de Soul

Soul não traz somente um história comovente sobre a vida e a morte como também uma belíssima sonora.

Jon Batiste foi um dos responsáveis pela trilha sonora de Soul, que foi indicada ao Oscar.

Batiste participou de um entrevista para o IndiWire onde falou mais sobre seu trabalho em Soul e com os produtores abordaram a trilha sonora do filme animado.

“O filme está lidando com algumas questões existenciais pesadas. De onde vem nossa alma? Qual é o nosso propósito na vida? E eu tinha muita experiência como músico que poderia trazer para o Joe, tentando conseguir sua grande chance”.

“Queria encontrar algum jazz que tivesse uma forma etérea e muito universal, acessível com melodias e harmonias que tivessem esse mesmo espírito”.

“Portanto, há um otimismo neles e também um pouco melancólico ao mesmo tempo, e há maneiras de modular e mudar a tonalidade, e isso simplesmente te atinge [emocionalmente]”.

Batiste ainda comentou sobre a cena onde Joe Gardner (Jamie Foxx), participa do teste para a banda de Dorothea (Angela Bassett), onde pode facilmente se relacionar com o nervosismo da situação.

“Eu queria que parecesse autêntico, mesmo quando ele tropeçasse. Ele não se sente confortável no início, mas então ele encontra seu ritmo e se deixa entrar na zona, e esse é o arco da peça, se você ouvir piano”.

“Você pode tocar jazz de qualquer maneira, então, tecnicamente falando, não há notas erradas. Quando você acessa esse espaço, é algo divino e celestial [que a animação transmite com inspiração da aurora boreal]”.

E quando se tratava de tocar piano de Gardner, Batiste forneceu autenticidade inestimável para os animadores. O animador MontaQue Ruffin disse:

“Ele não apenas compartilhou conosco sua visão do jazz, mas também fez apresentações ao vivo e nos conduziu através de seu processo de pensamento ao fazê-lo”.

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