Jason Priestley considera filme com sociopata incestuoso boa distração da Pandemia

Conhecido como Brandon Walsh, de Barrados no Baile, Jason Priestley viveu uma experiência bastante diferente, ao encarnar o sociopata incestuoso Tony Tatterton, na saga Casteel.

O ator deu uma definição bem estranha para os filmes, que tem enredos bem pesados, durante uma entrevista ao site Notícias da TV, quando ele os apontou como um prazer culposo, que serve como uma boa distração da pandemia do Covid-19.

“Nós gravamos os filmes antes da pandemia, e eles foram exibidos nos Estados Unidos antes, foram todos muito bem-sucedidos, mas acho que o momento que vivemos agora os torna um entretenimento ainda melhor. Todo mundo precisa de escapismo”, ele explicou seu ponto de vista.

Ele disse que considera que os longas da saga tem tramas tão intensas e realistas, que acabam envolvendo as pessoas que os assistem, fazendo com que esqueçam o que acontece no mundo, o que é positivo.

“A pandemia certamente adicionou novos problemas ao nosso cotidiano, então acho importante e até terapêutico poder escapar disso”, ele afirmou.

Os filmes da saga Casteel contam a história de Heaven, uma menina muito pobre, que se vê separada dos quatro irmãos mais novos, quando seu pai os vende para famílias diferentes.

A menina acaba indo morar com seu avô, Tony, interpretado por Priestley, que é um homem tão rico quanto é misterioso, com tendências sociopatas e incestuosas, que gosta de bebidas alcóolicas.

O produtor da saga revelou anteriormente, que escolheu Jason Priestley para o papel, por saber que precisava de um rosto que as pessoas gostassem, para tornar o personagem aceitável para o público, mesmo com tudo de errado que ele faz.

Jason Priestley precisou ser envelhecido em 35 anos para filme da saga Casteel (Reprodução)

Como a saga conta com cinco filmes, que são ambientados ao longo de décadas, o ator precisou utilizar maquiagem para envelhecê-lo 35 anos, processo que ele revelou que levava até três horas.

“Era um processo demorado. Mas valeu a pena, porque a maquiadora Pearl Louie fez um trabalho incrível. Eu gosto de desafios assim. Meu ego não sofreu por me ver mais velho na TV. Na verdade, eu adorei a oportunidade de fazer isso”, ele salientou.

Além da demora para aparentar tão mais velho, ele contou que o processo inverso também não era simples, e que ele chegava a demorar uma hora para voltar a sua aparência real.

Uma parte ainda mais difícil que a maquiagem, foi tentar compreender o comportamento horrível de seu personagem, para que conseguisse interpretá-lo da melhor maneira.

“Como ator, você precisa estar apaixonado pelo seu personagem. Eu fiquei lembrando a mim mesmo que tantas pessoas por aí fazem coisas horríveis, mas acham que estão fazendo a coisa certa e assim conseguem justificar suas ações. Como ator, você precisa descobrir a psicologia por trás do que os personagens estão fazendo e porque tomam essas decisões. Tem muito dever de casa e pesquisa psicológica para fazer e entender o seu papel. Foi esse trabalho que eu fiz enquanto intérprete para viver Tony”, ele esclareceu.

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