O filme mais recente do cineasta James Wan, Maligno, está agora nos cinemas e na HBO Max e é um retorno ao gênero de terror para o cineasta após Invocação do Mal 2.
Em uma entrevista coletiva compartilhada pelo site ComicBook, Wan contou sobre dirigir filmes grandes e pequenos e como leva sua experiência de um filme para outro.
“Eu costumo fazer isso, que sempre que faço um grande filme, fico farto disso. O próximo filme que quero fazer é voltar aos meus filmes menores e mais íntimos. E foi isso que fiz quando passei anos fazendo meus filmes de terror menores. Eu queria fazer um grande filme de ação explosivo, porque quero mostrar às pessoas que também sou capaz de outros gêneros. E foi aí que eu meio que saí e fiz Velozes e Furiosos 7, que ainda é o mais estranho na minha filmografia. Mas depois daquele filme, eu queria voltar e fazer outro filme de Invocação do Mal, que fiz o 2. Depois Invocação 2, eu fui e fiz Aquaman. Então eu meio que tenho essa coisa de montanha-russa que eu tenho. E depois de Aquaman, eu esteou tipo, não quero mais filmeS CGI, não mais grande orçamento, conjuntos meio malucos. E eu queria apenas voltar para um filme menor e mais íntimo. E eu fiz”.
Wan passou a explicar que mesmo voltando para um filme menor e mais íntimo, ele trouxe com ele coisas que aprendeu em filmes maiores como Velozes e Furiosos 7.
Especificamente, ele falou sobre as ferramentas técnicas de cinema que usou para trazer Gabriel, o parasita “gêmeo “embutido no cérebro de Madison (Annabelle Wallis) que é a ameaça em Maligno, à vida.
“Mas aprendi muito também por ter feito Maligno e, até certo ponto, por ter feito Velozes e Furiosos 7, que levaria para Maligno. Gosto de carregar coisas que aprendi com meus filmes anteriores para meus próximos filmes. E foi exatamente o que eu fiz. Aprendi outros tipos de ferramentas técnicas de cinema que aplicaria a Maligno porque trazer Gabriel à vida não foi uma tarefa fácil. É literalmente uma combinação. Foi necessária toda a aldeia, toda a aldeia cinematográfica, para o trazer à vida, entre as atuações de Annabelle Wallis. E tínhamos uma performer contorcionista que retratava Gabriel sempre que Madison era totalmente dominada. E ela literalmente … Marina [Mazepa] é esse o nome dela, a performer, ela fez um trabalho incrível interpretando a versão possuída de Madison”.
Wan também disse que tudo o que aprendeu com Maligno levará para Aquaman and the Lost Kingdom.
“E o que faríamos é criar um molde vital para o rosto de Annabelle Wallis. Marina o usaria. E na parte de trás de sua cabeça, ela estaria usando uma cabeça animatrônica. Então, é uma combinação de tudo isso, o que faríamos para trazê-lo à vida. E daí, sim, aprendi outras coisas que agora vou levar comigo para Aquaman 2”.
O que você achou? Siga @siteepipoca no Instagram para ver mais e deixar seu comentário clicando aqui.
Formado em Administração e Psicologia, e também fez curso de desenho. Fã de games, desenhos animados, séries e filmes.
