Guardiões da Galáxia é um filme de ficção científica que conseguiu vários acertos e muito sucesso com um elenco de personagens bem adoráveis e vários cenários incríveis.
O filme conseguiu realmente conquistar a posição de um dos melhores do MCU, mas ainda assim possui algumas falhas. Veja:
Configurando filmes do futuro
Há cenas inteiras do filme que são dedicadas à criação de filmes futuros, expondo antecipadamente uma das deficiências do MCU como uma série cinematográfica gigante.
Essas cenas distraem o espectador da aventura principal fazendo com que elas pareçam algo como um ‘episódio avulso’ dentro da trama.
Um exemplo é o personagem Thanos, que não contribui em praticamente para a trama do filme em si, servindo apenas como um certo trampolim para o papel que viria a ter em Vingadores: Guerra Infinita, já que se gasta muito tempo explicando o que são as Pedras do Infinito antes de ele ter um papel na narrativa mais ampla do filme.
Vilão Genérico
Enquanto o filme aposta nos cinco heróis tornando-os adoráveis, completos e com uma escalação de elenco impecável, o vilão – Ronan, O Acusador – deixa muito a desejar.
Apesar de Lee Pace ser um grande ator, ele acaba se encaixando naquilo que é conhecido como ‘problema do vilão’, já que não tem muito com o que trabalhar.
Ele quer usar uma Joia do Infinito para explodir que planeta além de desejar vingança por um acordo político que é vagamente definido que também não envolve os heróis. Ou seja, um fiasco.
Subutilizando Grandes Atores
Como já foi dito acima, os principais heróis do filme Guardiões da Galáxia foram escalados de maneira brilhante e suas capacidades são utilizadas em todo o seu máximo potencial, mas há também outros grandes atores no filme que acabam ficando desperdiçados.
Os personagens da Nova Corps de Glenn Close e John C. Reilly nunca tiveram a chance de brilhar, e o grande Benicio del Toro é usado como porta-voz para exposição.
Final Previsível
Quando chega ao final do filme, a equipe corrige os problemas com a Nova Corps e segue em sua próxima aventura, como se espera que o primeiro filme de uma franquia em perspectiva termine.
Já o final da sequência, ao contrário do primeiro, é uma experiência que envolve muito mais o público emocionalmente.
Todo mundo se emociona com o funeral de Yondu e se sente triste ao sair do cinema.
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Um Psicólogo que estuda Medicina, ensina inglês, toca piano, ama escrever e tem um gato. Atuo como redator especializado em assuntos da cultura pop como filmes, séries de TV e streaming, animes e variedades relacionadas.
