Excesso de humanos em Godzilla vs. Kong irrita fãs

As pessoas assistiram a Godzilla vs. Kong para ver monstros gigantes lutando. Os personagens humanos simplesmente não são tão importantes segundo os fãs. Isso faz sentido, afinal os titãs são a atração, o evento principal do longa, mas existe um pedra colocada nesse tipo de filme: os personagens humanos.

Conseguir a ação correta de monstros é a coisa mais importante, mas não deve ser a única prioridade. Personagens humanos são necessários, porque sem eles, o filme teria duas horas sem diálogos de criaturas gigantes feitas em CGI se socando.

Embora isso possa parecer atraente para alguns e haja maneiras criativas de fazê-lo funcionar, as chances de um grande estúdio dar luz verde a esse tipo de projeto é praticamente inexistente. Todo filme precisa de uma história a ser desenvolvida, e neste caso precisa de humanos. A grande bronca dos fãs é como deixar estes personagens envolventes.

Tentativas de banir humanos

Godzilla (2014) fez algumas tentativas de livrar o público dos heróis humanos (também cometeu o grande erro de matar o personagem de Bryan Cranston logo no início) para uma história mais dramática e fundamentada.

Kong: A Ilha da Caveira não se saiu tão bem, mas pelo menos alguns personagens como o de Brie Larson e Tom Hiddleston não eram ativamente irritantes. Então veio Godzilla II: Rei dos Monstros.

Em Godzilla vs. Kong, Com exceção de Kaylee Hottle  que interpreta a garotinha que se comunica com Kong via linguagem de sinais e talvez Rebecca Hall como sua mãe substituta, existem na narrativa o mesmo tipo de personagens humanos que existiria num filme de Transformers. E esses personagens, causam irritação no público mais tradicional dos monstros.

Os fãs acreditam que, desprovidos de humor, tais personagens não servem a nenhum propósito senão aparecerem na tela, e ser um chamariz para um público que não seja tão chegado nos titãs.

Adam Wingard, o diretor de Godzilla vs. Kong, provou ser um cineasta talentoso, e ele tinha uma sala de roteiristas experientes consigo. Os fãs segundo comprovado nas redes sociais, não esperavam um drama profundo, mas cenas que explorassem mais os monstros que existem no cinema há mais de 50 anos.

A opinião das redes

Ao citar Jurassic Park como exemplo de filme em que os monstros são os protagonistas, e os humanos orbitam em torno deles de forma inteligente, Godzilla vs. Kong está sendo tachado como um longa que usa personagens humanos somente para serem estúpidos de forma proposital, e com isso fazer com que os monstros tenham maior destaque.

 

Segundo os admiradores dos montros, eles passavam para frente as cenas em que haviam uma interação puramente humana. Godzilla vs. Kong, contudo, continua um sucesso em todas as bilheterias e atualmente está com 76% no Rotten Tomatoes. Com isso, a Warner Bros./Legendary não será obrigada a fazer quaisquer mudanças no futuro em termos de narrativa.

O que você achou? Siga @siteepipoca no Instagram para ver mais e deixar seu comentário clicando aqui.

Veja mais ›