Estrela de Quarteto Fantástico revela qual reação teria se fosse convidada a voltar no MCU

O reboot de Quarteto Fantástico feito em 2015 foi um verdadeiro fracasso tanto de público como de crítica. Para completar o filme teve diversos problemas, desde afastamento do diretor, brigas com o estúdio, reescrita de roteiro e barracos no set entre o diretor e um dos atores.

Kate Mara, atriz que interpretou Sue Storm foi questionada sobre interpretar novamente a personagem (antes da Fox), agora dentro do MCU e disse que isso dependeria somente de quais cineastas estavam envolvidos.

Quando questionada pelo site ComicBook.com como ela reagiria se recebesse uma ligação de Kevin Feige, presidente da Marvel Studios pedindo para ela voltar ao papel, a atriz disparou:

“Eu falaria assim: ‘Quem está dirigindo?’ Infelizmente, não acho que ninguém está ligando para me pedir para fazer isso, mas, claro, isso acontece em um mundo de fantasia.”

Michael B. Jordan, Miles Teller, Toby Kebbell e Jamie Bell estavam no filme também. Todos eles eram estrelas em ascensão, e a Fox acreditava que eles reviveriam a franquia de forma magnânima. Mara anteriormente tinha falado sobre o desgosto com o filme em entrevista para o site Collider.

 

Kate Mara como Sue Storm, a Mulher Invisível em Quarteto Fantástico (Reprodução)

“Acho que falar é algo que eu acho que, provavelmente, todos nós aprendemos isso repetidamente, a seguir seus instintos e se você está sentindo alguma coisa que é desconfortável ou algo assim, há uma razão para isso. Mas, como foi um filme tão grande e, novamente, geralmente, exceto neste caso, quando você está em um grande filme de super-heróis, eles geralmente se saem incrivelmente bem, como quase sempre. Então, mesmo que seja desafiador, ou isso ou que, ou não está tudo perfeito, provavelmente é bom para você fazer isso. Era mais ou menos isso que eu estava ouvindo e também estava dizendo a mim mesmo. “

Ela acrescentou: “E eu não me arrependo de ter feito isso, mas me arrependo de não ter me defendido. Lamento, com certeza. Porque se minha filha acabasse agindo e estivesse em uma situação como aquela em que ela se sentisse como se não podia falar – enquanto isso, sou uma pessoa muito dura e realmente defendo a mim mesma. Certo, isso foi há alguns anos e talvez essa situação fosse diferente, mas se eu estivesse nessa situação hoje, simplesmente não não teria acontecido ou simplesmente teria sido um ambiente diferente, eu acho. Então, novamente, uma boa experiência de aprendizado, sabe?”

Casos de Família versão Hollywood

Os barracos no filme foram tantos que lembravam até o programa Casos de Família, do SBT. O diretor Josh Trank, então cineasta mais jovem do pedaço, e que tinha conseguido transformar o filme Poder Sem Limites, num grande sucesso com uma verba considerada pequena, foi chamado.

Antes de o filme chegar para o público, ele usou o Twitter para desabafar e falar mal do estúdio que estava tesourando suas ideias, e isso acabou sendo um grande tiro no pé. O estúdio quis entrar com um processo por ele difamar o filme antes da estreia, prejudicando o marketing de lançamento.

Trank observou que, mesmo no set, ele estava sentindo a pressão do estúdio e dos produtores para fazer o filme que eles queriam ver, em vez de permitir que ele apresentasse sua visão.

“Foi como ser castrado. Você está lá, e basicamente vendo os produtores bloqueando as cenas, cinco minutos antes de chegar lá, tendo [editores contratados] pelo estúdio decidindo a sequência de tomadas que vão construir o que quer que esteja acontecendo, e do que eles precisam. E então, como eles sabem que você está sendo legal, eles serão legais com você, dizendo: ‘Bem, isso soa bem? Você pode dizer sim ou não.'”, disse o diretor ao site Polygon no ano passado.

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