Estrela de As Patricinhas de Beverly Hills fala sobre conexão com o pai falecido

Uma das talentosas estrelas do clássico adolescente dos anos 1990, As Patricinhas de Beverly Hills (1995), Elisa Donovan, a mimada e malvada Amber, está lançando nesta terça-feira (08), seu livro autobiográfico: Wake Me When You Leave.

Na obra, a atriz fala sobre sua carreira, sua inesquecível participação em As Patricinhas de Beverly Hills, seu problemas de anorexia e principalmente sobre seu relacionamento com seu falecido pai, com quem ela garante que segue conectada, mesmo depois da morte.

“Ele era um homem tão bom e um homem de família onde ele realmente era um provedor e ele era o patriarca sem dúvida de nossa família. Mas acho que secretamente ele gostaria de ser apenas, tipo, um jardineiro. Ele gostaria apenas de plantar tomates e uma horta e fazer coisas no quintal. Eu acho que isso é o que ele realmente amava. Ele também adorava cartas e jogos”, ela descreveu o pai em uma entrevista exclusiva à Us Weekly.

Donovan destacou que tem certeza de que seu pai a acompanha o tempo todo desde que faleceu, e que sabe que ele ama sua filha Scarlett, de 9 anos, de seu casamento com Charlie Bigelow.

“Eu recebo sinais o tempo todo de que ele está 100 por cento conosco. Eu realmente acho que ele gosta da minha filha. Eu só sei que ele iria amá-la em pedaços. Ele realmente amava crianças. E eu acho que ele iria se divertir com ela e ela meio que se parece com ele. Ela tem o nariz dele. Acho que ele realmente a ama”, ela afirmou.

Elisa Donovan (Reprodução)

Ela lembrou de um episódio em que estava chateada pela notícia que um filme baseado em seu livro estava parado, quando a filha encontrou uma lembrança de seu pai, que a fez sentir sua presença naquele momento, falando com ela.

“Ela acabou de se aproximar de uma gaveta em nossa cozinha que contém apenas cartas de jogar e tesouras e todos esses vários itens. E também tinha o relógio do meu pai atrás, porque eu nunca sabia o que fazer com ele. Ela vasculhou a gaveta, tirou o relógio dele e disse apenas: O que é isso? E deu para mim. E eu olhei para ela e ouvi a voz dele dizendo: estou bem, estou cuidando de você daqui. E esse tipo de coisa acontece o tempo todo”, ele relembrou.

A atriz disse que já sentiu seu pai lhe dando confiança sobre um trabalho que ela estava analisando com um famoso ator (que ela não revelou o nome).

“Estávamos sentados em um lugar muito legal de Hollywood, tipo, um bar legal, com música legal tocando. E eu estava sentada lá me sentindo meio sem graça esperando ele entrar. E então, de repente, a música mudou, e era Ray Charles e Ray Charles é o favorito do meu pai. Essa música começou e eu pensei, tipo: ele está me dizendo: Você conseguiu isso”, ela contou.

Ela encerrou a entrevista ressaltando que espera que seu livro traga conforto as pessoas que perderam pessoas amadas e que elas se conscientizem que a morte não é um fim, os entes queridos permanecem junto de quem amam.

“Eles estão sempre conosco, nos guiando. Espero que as pessoas saiam deste livro com um amor revigorado pela vida e uma força de espírito. Passar por toda aquela dor, perda e desafio me deu uma conexão mais profunda com a humanidade, e minha vida está mais plena e mais alegre agora do que nunca”, ela salientou.

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