Elisa Donovan, estrela de As Patricinhas de Beverly Hills, revelou ao podcast Celebrity Catch Up: Life After That Thing I Did, que quase teve taquicardia no set do filme. Sendo assim, a vida no set do clássico adolescente de 1995 não era tão glamorosa quanto parecia na tela.
Hoje com 50 anos, Donovan contou que estava em uma batalha contra a anorexia durante as filmagens .
“Eu estava sofrendo muito de anorexia e negava isso. Eu tive talvez três ou quatro dias de folga em uma semana e quase tive um ataque cardíaco. O médico começou a falar comigo sobre distúrbios alimentares e eu disse: ‘Bem, você está louco’, porque me achava gorda demais para ser anoréxica'”, disse ela.
A atriz que interpretou Amber, uma das amigas de Cher (Alicia Silverstone), confessou que o conselho que recebeu durante o filme a ajudou a melhorar.
“Naquele momento, eu estava com tanto medo de perder meu emprego. Minha vida começou a decolar da maneira que eu queria com a minha carreira e eu estava preocupada que isso (a anorexia) agora de repente me impedisse de fazer o filme” , explicou ela.
Apesar de lamentar que ela só procurou ajuda por medo de perder o emprego, Donovan conta que no final encontrou a motivação necessária.
“Inicialmente, a única razão pela qual comecei a realmente obter ajuda foi porque estava preocupada em não ser capaz de continuar, mas no final das contas, não é isso que ajuda você a se recuperar. Tem que vir de um desejo mais puro de ser melhor”, acrescentou ela.
Donovan disse que os produtores de As Patricinhas de Beverly Hills não apenas mudaram a trajetória de sua carreira, mas também a salvaram de seus demônios pessoais.
“Aquele filme mudou minha vida de várias maneiras, mas me ajudou a ficar saudável”, concluiu ela.
Carreira
A estrela ruiva não apenas estrelou o longa-metragem, mas também reprisou o personagem na série de televisão de 1996 a 1999. Além disso, ela conseguiu um papel na série adolescente Sabrina, Aprendiz de Feiticeira como Morgan, uma das colegas de Sabrina.
Nos anos após a sua recuperação, ela passou um tempo compartilhando sua história com jovens e seus pais, em um esforço para ajudá-los potencialmente.
“Ter um transtorno alimentar raramente é bem compreendido pelo público em geral e é realmente uma doença mental e emocional. As pessoas apenas olham para o corpo como se esse fosse o problema, mas na verdade não é muito sobre isso. Então, tento ajudar o máximo que posso”, disse ela.
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