Era uma vez em… Hollywood: 8 maneiras em que o livro é diferente do filme

Confira como a trama do livro tem muito mais detalhes que o filme

Once Upon a Time in Hollywood: A Novel é um livro inspirado no roteiro do filme Era Um Vez Em… Hollywood, de Quentin Tarantino. No livro o cineasta adiciona diversas coisas que não estão no filme para que o leitor entenda melhor alguns personagens.

Em 1960, durante a Era de Ouro de Hollywood, um ator e um dublê se esforçam para ter sucesso na indústria cinematográfica. O elenco do filme contou com Leonardo DiCaprio, Brad Pitt, Margot Robbie, Austin Butler e Emile Hirsch. O filme foi indicado em 10 categorias no Oscar e venceu duas delas.

A seguir confira uma lista feita pelo Screen Rant que compara o que foi mostrado no filme e o que foi adicionado ao livro.

8 – O Fim

Uma das maiores mudanças feitas no livro, é que o romance parece não considerar um cena vital do final do filme. O livro sacrifica uma cena em que Flowerchild (Maya Hawke) corre para o carro deixa sua “família” para trás

O livro termina de um forma mais leve, apesar de não alterar totalmente a experiência, apenas a ajusta. Quem assistiu ao filme e depois leu o livro, a impressão que fica é que é um corte do diretor.

7 – Salty, a Lontra do Mar Falante

Na página 16, Marvin e Rick estão tendo sua reunião sobre Rick trabalhando no cinema italiano. No filme esta conversa acontece em um restaurante, mas no livro ela acontece no escritório de Marvin.

Na conversa, Rick diz para Marvin que trabalhou em “Um filme infantil horrível feito para o público infantil das matinês, chamado Salty, a Lontra do Mar Falante”. Este filme infantil não foi mencionado diretamente no filme.

Brad Pitt como Cliff em Era Uma Vez em... Hollywood (Reprodução)
Brad Pitt como Cliff em Era Uma Vez em… Hollywood (Reprodução)

6 – Cliff é um cinéfilo

Enquanto no filme Brad Pitt não oferece uma boa representação de Tarantino como Cliff Booth, no livro, o personagem é muito mais semelhante a Tarantino.

Uma parte do livro se concentra exclusivamente no amor de Booth pelo cinema, assim como Tarantino. Na página 36, ​​”a conexão e a devoção de Cliff (embora ele nunca o chamasse assim) ao cinema japonês não se limitava apenas a Kurosawa e Mifune”.

5 – Cliff é um psicopata

No livro, Cliff comete assassinato e sai impune mais de uma vez. Na página 73, Tarantino escreve: “A primeira vez foi em Cleveland nos anos cinquenta”. A segunda vez é mencionada no filme. A terceira vez é o ex-dono de Brandy, um lutador de cães.

Como no filme, ele também é um herói de guerra com um número substancial de mortes. No livro, no entanto, sua falta de sentimento em relação ao assassinato é exposta com frequência.

4 – Debra Jo (Pussycat) ganha mais destaque

Margaret Qualley como Pussycat tem um bom tempo de tela no filme, mas no livro ela aparece muito mais.

No livro, é revelado que seu pai era basicamente o único pai a não ter problemas com sua filha se juntar à “Família”. Depois de aparecer com uma espingarda, ele e Charlie até usam ácido juntos.

Na página 306, Cliff pergunta: “Seu pai usou ácido com o cara que arruinou a vida dele?” E Pussycat responde: “Meu pai usou ácido com o cara que mostrou a ele como a vida poderia ser legal… Mais tarde, meu pai perguntou a Charlie se ele poderia se juntar à Família”.

Leonardo DiCaprio como Rick Dalton em Era Uma Vez Em... Hollywood (Reprodução)
Leonardo DiCaprio como Rick Dalton em Era Uma Vez Em… Hollywood (Reprodução)

3 – Esposa de Cliff

Não há dúvida sobre Cliff ter assassinado sua esposa. O capítulo dez do livro começa com “No minuto em que Cliff atirou em sua esposa com a arma de tubarão, ele sabia que era uma má ideia”.

Tarantino então explica como ela se esforçou muito para se manter unida ao marido, mas era demais para lidar com a hostilidade dele. Ainda sim, parece que Cliff mostrou um pouco de remorso ao matar a esposa.

2 – A cena Cliff e Pussycat é maior

Após várias tentativas, Cliff pega Pussycat. Ela então o leva para Spahn Ranch. Isso não é alterado no livro, mas o passeio é contado com mais detalhes.

Ela ainda faz propostas a Cliff, e ele ainda pede para ver sua identificação. No livro, ela vai um pouco mais longe. Ela tira as calças e se deita no Coupe de Ville. Tudo ao som de What’s New Pussycat? de Tom Jones, é uma cena provocativa e  algo que seria melhor deixar de fora do filme.

1 – Rick e Trudi

Se Trudi Fraser ganha um pouco mais de história no livro. O final do livro se concentra nas falas dela e de Rick. É como se ela estivesse mantendo seu ego dominado e sua ética de trabalho forte.

O público entende que Rick Dalton poderia ser uma grande estrela se ele apenas extraísse a si mesmo de sua própria cabeça. Seja intencional ou não, Trudi está colocando Rick no caminho certo.

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