Supergirl está oficialmente chegando ao fim, porém algumas personagens só agora estão ganhando “promoções”. Isso mesmo, Kelly Olsen (Azie Tesfai), ganhou até mesmo sua versão heroína.
A personagem que apareceu como uma irmã de James Olsen (Mehcad Brooks), se envolveu emocionalmente com Alex, e agora herdou o capacete do irmão. James já é um conhecido personagem do universo DC, sobretudo das histórias do Superman.
O fotógrafo tinha ficado mexido por ser o único humano que não podia ajudar o time da Supergirl e acabou inventando seus próprios poderes. No episódio exibido nos Estados Unidos na última terça-feira (21), Kelly se apresentou oficialmente como heroína para as pessoas que mais precisam de uma.
Ela virou uma verdadeira deusa para uma comunidade carente que havia sido devastada por por Nyxly (Peta Sargento) no episódio anterior. Para marcar este momento, o canal The CW divulgou um pôster da personagem já em seu novo traje.
Kelly não aparece usando o capacete da Guardiã, mas usa a roupa preta e dourada, para comemorar a mais nova integrante dos Super amigos. Veja abaixo:
Curiosamente foi a própria atriz quem ajudou a escrever o episódio, e chegou a dizer anteriormente numa entrevista ao site TV Line, que ajudou a desenhar a roupa da personagem com base em sua própria origem.
“Sou eritreia, minha mãe cresceu na Etiópia, e o ouro é uma parte importante de nossa cultura. Não só eu queria tentar ser uma história em quadrinhos precisa porque essa é a parte mais legal e nunca tínhamos visto o Guardião com ouro, mas eu queria ter toques culturais pessoais, para que as batidas no meu cabelo fossem uma referência à minha cultura pessoal”.
Atriz trabalhou como roteirista
Tesfai conversou anteriormente com o site ComicBook.com sobre a importância do arco de Kelly, bem como o empoderamento não apenas de Kelly assumindo seu poder, mas dela como uma pessoa fazendo isso ao co-escrever o episódio.
“Eu pessoalmente me senti fortalecida por ter uma mão no arco da história, e o episódio que eu comecei a co-escrever particularmente, e minha personagem pisando em seu poder como mulher, como uma mulher gay, como uma mulher negra , isso não passou despercebido. Acho que nós, Kelly e eu, estávamos encontrando nosso equilíbrio e encontrando nossa voz, e usando-a ao mesmo tempo, o que foi emocional e poderoso e me mudou para sempre, e como eu vejo quem eu sou. Eu acho que quando os fãs verem este arco, não vão apenas assistir a personagem se empoderar, mas vão ver a mim, Azie como uma pessoa, entrando em meu próprio poder como uma mulher negra. E isso significa muito para mim”.
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