O Disney+ perdeu pelo menos 2,4 milhões de assinantes nos últimos três meses do ano de 2022 , o que marca a primeira grande perda do serviço desde o seu lançamento no final de 2020.
Esses resultados são os primeiros com Bob Iger de volta ao cargo de CEO da Disney desde que a empresa demitiu Bob Chapek do cargo, e agora Iger tenta tranquilizar os investidores ao garantir que a empresa tem um plano para conseguir se recuperar.
Ao anunciar os resultados na última quarta-feira (8), Iger afirmou:
“Depois de um primeiro trimestre sólido, estamos embarcando em uma transformação significativa, que maximizará o potencial de nossas equipes criativas de classe mundial e nossas marcas e franquias incomparáveis. Acreditamos que o trabalho que estamos fazendo para reformular nossa empresa em torno da criatividade, ao mesmo tempo em que reduzimos as despesas, levará a um crescimento sustentado e à lucratividade de nossos negócios de streaming, nos posicionará melhor para enfrentar disrupções futuras e desafios econômicos globais e agregar valor aos nossos acionistas.”, assegurou ele.
Disney+ passará por redução de custos e demitirá funcionários em massa
Ainda na tele conferência de resultados, Iger anunciou que o processo de reformulação da Disney implica na demissão de 7.000 funcionários, afetando pelo menos 3,2% da sua força de trabalho global. A estratégia visa economizar pelo menos 5,5 bilhões de dólares. (Via Variety)
Ele também anunciou que a empresa será reorganizada em três segmentos principais de negócios: Disney Entertainment, chefiada pelos co-presidentes Dana Walden e Alan Bergman; ESPN, liderada por Jimmy Pitaro; Disney Parks, Experiences and Products, liderada por Josh D’Amaro.
O que causou a queda nos assinantes do serviço?
A perda – que foi maior do que os analistas estavam esperando – foi impulsionada pelo declínio das assinaturas do Disney+ Hotstar, a versão do serviço que é ofertada na Índia e partes do Sudeste Asiático.
No ano passado, a Disney perdeu os direitos de transmissão dos jogos de críquete da Indian Premier League (IPL), o que acabou reduzindo as metas de crescimento do Disney+ no país.
Por outro lado, nos EUA e Canadá, o serviço ganhou pelo menos 200 mil assinantes, chegando aos 46,6 milhões.
Além disso, por lá, o Hulu ainda ganhou 800 mil assinantes no segundo trimestre agora são 48 milhões de assinantes, enquanto o ESPN+ conquistou 600 mil novos interessados e saltou para 24,9 milhões de assinantes.
Por fim, o setor mais importante para a Disney no último trimestre foi seu grupo de Parques, Experiências e Produtos, cuja receita subiu 21%, com um lucro de 8,7 bilhões de dólares.
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Um Psicólogo que estuda Medicina, ensina inglês, toca piano, ama escrever e tem um gato. Atuo como redator especializado em assuntos da cultura pop como filmes, séries de TV e streaming, animes e variedades relacionadas.