Halyna Hutchins, a diretora de fotografia de 42 anos, que morreu no dia 21 de outubro, depois de ser baleada por acidente pelo ator Alec Baldwin, durante as gravações do filme Rust; teve suas últimas palavras divulgadas.
Quem fez isso foi uma equipe que teve acesso às mensagens de texto e aos e-mails trocados entre o grupo que participava das filmagens. Os responsáveis pela reportagem, reuniram ainda mais 14 entrevistas com os integrantes do set.
De acordo com a restituição, o momento da tragédia aconteceu quando Baldwin ensaiava uma cena de tiroteio, em uma igreja no rancho Bonanza Creek Ranch (Novo México), famosa locação para filmes nos Estados Unidos.
O ator planejava com os cinegrafistas, os próximos movimentos de câmera que viriam na sequência das cenas, quando em tom de brincadeira, apontou a arma para a diretora: “Então, acho que vou tirar [esta arma], puxar e dizer, ‘Bang!’’’ disse o ator antes de atirar.
Antes de receber a pistola, a armeira Hannah Gutierrez-Reed já havia checado o material, que foi entregue em seguida ao ator, pelo diretor assistente David Halls. Porém ele não fazia ideia de que a arma estava carregada de verdade.
Baldwin contava que a arma continha balas de festim
Após ser atingida, Hutchins caiu em cima do eletricista-chefe que estava presente no momento. O diretor Joel Souza que também foi atingido pelo disparo, reagiu com surpresa: “Que p**** foi essa? Isso queima!”, gritou.
Sem entender o que havia acontecido, Baldwin jogou a arma em cima do banco “Que p**** acabou de acontecer?”, o ator questionou assustado.
Enquanto aguardavam a emergência, o operador de som se aproximou de Hutchins, “Ah, isso não foi bom” ele disse, “Não, isso não foi bom. Isso não foi nada bom” ela confirmou em seguida.
Os advogados da armeira responsável no dia da tragédia, divulgaram que ela estava arrasada e saíram em sua defesa.
“A segurança é a prioridade número um de Hannah no set. Em última análise, este set nunca teria sido comprometido se a munição real não fosse introduzida. Hannah não tem ideia de onde vieram os projéteis reais” disseram.
Segundo Baldwin, ele não está autorizado a revelar detalhes sobre o caso, mas reforçou seu pesar afirmando que a diretora era sua amiga.
‘’Eu fui orientado pelo xerife de departamento a não responder a nenhuma pergunta sobre a investigação em que uma mulher morreu. E ela era minha amiga”, disse.
A investigação corre em sigilo pela justiça americana.
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Sou a Raio de Luar, mineira, jornalista, especializada em marketing e fotógrafa.
Apaixonada pela escrita, por livros, filmes, séries e por tudo que a arte pode nos proporcionar.
