No terceiro episódio da série documental lançada por Demi Lovato, Dancing With The Devil, a cantora fala sobre um assunto que é traumatizante para muita gente. A atriz usou o momento #metoo como exemplo para falar sobre uma violência sexual que ela sofreu quando ainda era adolescente.
“Minha história #MeToo sou eu contando a alguém que outro alguém fez isso comigo, me violentou e nunca pagou por isso. Ele nunca foi demitido do filme em que atuava. Mas eu apenas mantive em segredo porque eu era do tipo que sempre tinha algo a dizer . Estava cansada de abrir a boca, então esse é o babado”, contou a estrela.
Lovato de 28 anos conta que anos após ela ter sido violentada por um colega de trabalho, sofreu uma nova violência sexual antes de ter uma overdose em 2018.
Além de ter sido encontrada “deixada para morrer”, a cantora também revelou que foi violentada por seu traficante.
No episódio ela explica como uma decisão chocante que tomou após sua overdose coincidiu com o trauma sexual que experimentou quando era adolescente.
“Ambas as vezes foram encenações de traumas com certeza e eu realmente me castiguei por anos”, relata a jovem.
Mas ela reconhece que a forma como lidou com os seus traumas não foram eficientes em resolver os seus problemas.
“Não consertou nada. Não tirou nada. Só me fez sentir pior (…) Mas essa, por alguma razão, foi a minha maneira de retomar o poder. Tudo o que fiz foi me colocar de joelhos e implorar a Deus por ajuda”, conclui.
Demi Lovato: Dancing With the Devil também conta com o depoimento de amigos e família. Em algum ponto do episódio uma de suas amigas, Sara Elizabeth Mitchell chegou a dizer que perdeu a paciência com a cantora inúmeras vezes.
“Você realmente descobre quem está ao seu lado quando o mundo desmorona sob seus pés”, diz Lovato sobre seus amigos e membros da equipe que decidiram apoiá-la em seu caminho de recuperação.
Dancing with The Devil está disponível no Youtube.
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