Dave Bautista afirma que Army of the Dead é um filme político

Após sua saída do Universo Cinematográfico DC, Zack Snyder não perdeu tempo e engatou logo em seguida mais um possível grande sucesso, Army of the Dead: Invasão em Las Vegas, que marca seu retorno aos filmes de Zumbi, 17 anos após o bem-sucedido Madrugada dos Mortos.

A nova produção encomendada pela Netflix, que é um remake do clássico de George A. Romero, de 1978 de mesmo nome, nem foi lançada ainda e já tem garantida duas sequências: Army of the Dead: Lost Vegas e Army of Thieves.

O filme mostrará a vida anos depois de um surto de zumbis ser contido em Sin City, quando um cozinheiro e um bando de mercenários experientes recebem a missão de roubar US$ 200 milhões de um cofre sob a Las Vegas Strip, que está lotada de zumbis.

Uma mistura de ação com zumbis, a produção inclui novos e surpreendentes elementos de ficção científica, com mortos vivos de raças diferentes, além de comentários sociais e políticos.

A inclinação política do filme, inclusive, já foi destacada por Dave Bautista, que, durante uma conversa com o site Screen Rant, numa visita as filmagens em 2019, fez questão de dizer que o filme é muito mais político do que muitas pessoas percebem ou esperam.

Questionado sobre a importância que a relação entre seu personagem, Scott Ward, e sua filha Kate, interpretada por Ella Purnell, tem para o filme, Bautista afirmou que o filme tem muito mais camadas do que as pessoas esperam de um filme do gênero.

“Com Scott, obviamente há uma história de pai e filha. Eu acho que é um pouco incomum para um grande filme louco de zumbis. Há tantas coisas diferentes neste filme. Há tantas camadas diferentes neste filme. Há muitas coisas de relacionamento”, ele afirmou.

Army of the Dead (Divulgação / Netflix)
Dave Bautista e Ella Purnell em Army of the Dead (Divulgação / Netflix)

Em seguida ele destacou fortemente a relevância política do filme.

“É muito doloroso, mas também, este filme é muito mais político do que as pessoas pensam. Vou apenas soletrar agora. Não sei se vocês estão assistindo ao noticiário passando nos monitores de lá. É muito político. E isso o torna relevante. Acho que a maioria das pessoas vê isso apenas como um roubo de zumbis e é isso que é, mas algumas pessoas que o escolherem descobrirão alguma relevância política nele também”, ele salientou.

A afirmação de Dave vem a confirmar o que o marketing da produção tem tentado mostrar na promoção de Army of the Dead, que não é apenas mais um filme de apocalipse zumbi.

Por informações que se tem do filme até agora e comentários da equipe de produção e elenco, dá para perceber que Snyder está realmente utilizando o filme como um meio de crítica social e política.

O diretor não só usou um shopping infestado de zumbis para criticar consumismo, como fez questão de ter um grande elenco com atores de todo os cantos do mundo, com atores vindos do México, Reino Unido, Índia, Alemanha, Japão e França.

Snyder chegou a apontar sua crítica política em Army of the Dead em um comentário sobre a produção.

“O filme analisa como uma praga de zumbis afetaria os marginalizados e como o governo poderia usar algo como uma praga de zumbis para tirar certas liberdades”, afirmou ele.

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