Cruella foi mesmo um sucesso comercial? Entenda por que o filme não deveria ter uma sequência

Cruella é um filme que gira em torno de uma jovem Cruella de Vil enquanto ela faz seu debut no cenário da moda e apresenta a atriz Emma Stone, vencedora do Oscar, em uma das suas melhores atuações.

As resenhas e críticas foram, em sua maioria, bem positivas, e o público reagiu bem. Assim, embora haja vários motivos para se trabalhar numa sequência, estas são como razões por que ela não deveria acontecer.

Sucesso comercial?

Cruella alcançou bilheteria em torno de 46 milhões de dólares em todo o mundo na estreia, mas as coisas não parecem tão promissoras assim e o interesse do público parece estar diminuindo.

O filme também sofre prejuízo por causa da pandemia da Covid-19, o que forçou sua estreia no Disney+ Premier Access, mas os números relacionados ao streaming ainda são desconhecidos, de modo que não é possível ter uma imagem completa de como o longa está se saindo nesse aspecto.

De qualquer forma, com um orçamento de produção de 200 milhões de dólares e um fim de semana de estreia sombrio como o coração da vilã, a Disney pode precisar colocar as barbas de molho para a sequência.

Emma Stone como Cruella De Vil (Reprodução)

Malévola: Dona do Mal

A tendência da Disney de transformar seus vilões clássicos em anti-heróis incompreendidos começou em 2014 com o lançamento de Malévola. O filme, que misturou elementos de fantasia com clássicos de ação-aventura, foi um grande sucesso de bilheteria, arrecadando fenomenais 758 milhões de dólares em todo o mundo.

A sua sequência, entretanto, nem ultrapassou nem repetiu o sucesso, arrecadando apenas 491 milhões de dólares, não conseguindo lucrar, já que precisava alcançar 500 milhões de dólares para isso.

O fracasso da continuação de Malévola pode ser um alerta para a continuação de Cruella, pois pode indicar que o interesse do público por essas novas interpretações dos vilões pode não ser tão forte quanto se pensava anteriormente.

Uma história de amor para Cruella?

Os atores Fry e Emma Stone compartilham uma química considerável, e ambos fazem um bom trabalho retratando uma atração implícita entre seus personagens. No entanto, será mesmo que uma história de amor é necessária para Cruella de Vil?

O filme já faz uma boa repaginada na personagem, mas será mesmo que é necessário transformá-la em uma protagonista romântica completa?

Talvez seja mais interessante pensar que, se a sequência for realmente ocorrer, seria melhor focar na nova atitude de garota-chefe de Cruella e deixar o romance de fora.

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