Em uma conversa com o portal Indie Wire, o criador do personagem Falcão da Marvel, abriu o jogo sobre quais elementos influenciaram na criação do super herói. Malcolm Spellman, então, foi categórico ao afirmar que um super herói negro exige a presença de roteiristas negros.
O que está acontecendo no mundo foi certamente foi algo que influenciou Spellman. Ele também falou na entrevista sobre a importância de criar um herói do mundo atual. A entrevistadora, então, fez alusão à fala de Sam (Anthony Mackie) no primeiro episódio da série e Spellman prontamente respondeu:
“Os tempos de hoje refletem hoje de uma maneira particular no MCU”, disse ele.
“Thanos fez com que metade da população mundial desaparecesse e reaparecesse após cinco anos, criou o caos em todo o planeta e criou uma luta que todos têm que enfrentar, independentemente de quem sejam. Isso é muito relevante para o que estamos lidando na vida real hoje. ”
Spellman explicou que definitivamente há uma pressão imensa trabalhando nesta história, especialmente depois do legado deixado por Pantera Negra.
“Você apenas sabe que o nível estava tão alto e o equilíbrio com o que Ryan Coogler e Chadwick Boseman foram capazes de fazer isso, foi convidar todos os fãs da Marvel – então, fizeram mais de $ 1 bilhão de dólares em todo o mundo sem nunca se esconder da responsabilidade” ele disse.
“Para mim, você entra pela porta e não é mais um personagem africano, é um personagem afro-americano. Senti uma grande pressão, mas também é por isso que apareci”.
Opinião da Diretora
A diretora de Falcão e o Soldado Invernal, Kari Skogland também foi entrevistada e trouxe a perspectiva da mulher para a conversa. Ela quer que o público veja um lado diferente das cineastas e entenda que elas podem dirigir uma sequência de ação de tirar o fôlego tão bem quanto um homem.
A diretora pode falar com propriedade sobre, uma vez que é a primeira diretora feminina a enfrentar uma série de ação da Marvel por conta própria, a pressão está alta.
“Eu sempre fui além no que diz respeito à ação”, disse ela ao IndieWire.
“Este foi o resultado de muitos anos de explorar todos os tipos de fontes de ação. O super-herói da Marvel é diferente, e por isso foi realmente maravilhoso aprender como tecnicamente isso é alcançado”, afirmou.
Ao discutir esse elemento de super-herói, Skogland disse que queria enfatizar a história do escudo do Capitão América.
“A política por trás disso e o DNA por trás de toda a série seria uma discussão sobre o que aquele escudo representava, se Sam [Anthony Mackie] iria pegá-lo ou não. Tolerância, diversidade, nacionalismo – todas as coisas que vêm com vermelho, branco e azul, e também o que estava acontecendo no mundo ”, disse ela.
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