The Crown utiliza atores diferentes para interpretarem os mesmos personagens ao longo das diversas temporadas e conseguir cobrir um longo período do reinado da rainha Elizabeth II.
O papel da protagonista, que agora é interpretada por Imelda Stauton, também já foi interpretado por Claire Foy e Olivia Colman. Mas qual das duas foi a melhor Elizabeth nas telas?
3 motivos para escolher Claire Foy
Ela representa bem a angústia de uma jovem monarca
As duas primeiras temporadas da série se concentraram principalmente nos esforços de Elizabeth para negociar o tenso território da monarquia em um período de transição notável.
Nessa fase, a Inglaterra ainda lutava com os efeitos da Segunda Guerra Mundial.
Foy consegue incorporar a ansiedade e preocupação de Elizabeth ao lidar com sua posição em uma nação tão poderosa e passando por mudanças tão rápidas.
Ela encarna a dualidade de Elizabeth
Elizabeth II nunca teria sido rainha se seu tio não houvesse abdicado do trono em favor de seu pai.
A experiência mudou não só a vida dela como também de todo o Reino Unido, mas a jovem que fora educada para ser apenas uma dama e não uma rainha, não sabia muito do que estava fazendo a princípio, porém tinha que se apresentar como forte e segura de si o tempo todo.
Ela expressa bem a complexidade de ser uma jovem mulher governando
Além da falta de preparo para o caro, Elizabeth foi forçada a se tornar uma presença dominante em um espaço em que as mulheres, especialmente as da sua idade, não deveriam e não sabiam ocupar, mas, ainda assim soube conduzir.
3 motivos para escolher Olivia Colman
Ela tem uma aura de realeza
Na Grã-Bretanha e, em certa medida, no mundo, a rainha e sua família são figuras grandiosas, quase intocáveis em sua realeza.
Por isso, o retrato da Rainha precisa fazer jus a esse princípio de que ela não era uma pessoa comum.
Olivia Colman traz uma camada adicional de realeza aos anos de meia-idade de Elizabeth. Tendo se acostumado com sua posição ao longo do tempo, ela também se estabeleceu em suas responsabilidades reais, tornando-se a imagem de uma monarca perfeita em termos de imagem pública.
Ela é cautelosa, mas passional
Como rainha, espera-se que Elizabeth não seja tão passional, mas seja capaz de simpatizar com as várias dificuldades de seus súditos.
O episódio Aberfan, da terceira temporada, lida diretamente com essa questão, especialmente porque Elizabeth teme que haja algo errado com sua falta de demonstrações emocionais após um trágico incidente.
Colman conseguiu apresentar essa sensação de vulnerabilidade ao papel retratando uma pessoa que sente muito profundamente, mas se esforça para segurar as próprias emoções.
Ela não tem medo de compartilhar os holofotes
Quando os filhos de Elizabeth cresceram, se casaram e se envolveram em escândalos, eles também passaram a chamar a atenção da mídia.
Enquanto Claire Foy precisou estar nos holofotes o tempo todo, Colman interpretou uma fase em que a Rainha precisava dar destaque a vários outros personagens em mais de um episódio.
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Um Psicólogo que estuda Medicina, ensina inglês, toca piano, ama escrever e tem um gato. Atuo como redator especializado em assuntos da cultura pop como filmes, séries de TV e streaming, animes e variedades relacionadas.