Christopher Nolan explica o final de A Origem

Afinal, Cobb está no mundo real ou em um sonho?

Christopher Nolan é um diretor conhecido por filmes que deixam os público um tanto confusos e fazem com que eles criem diversas teorias. Um dos filmes que causou confusão nos fãs foi A Origem (2010).

O longa metragem mistura camadas de sonhos e realidade, o final da história ainda continua gerando polêmicas e discussões. Contudo, Christopher Nolan ofereceu sua própria resposta sobre o final de A Origem.

O filme termina com a cena de um pião, e Cobb (Leonardo DiCaprio) abraçando seus filhos. Segundo o Comic Book, em uma entrevista para o podcast Happy Sad Confused, Nolan disse que Cobb não se importava mais onde estava.

“Faz algum tempo que não me perguntam isso, felizmente. Passei por uma fase em que me perguntavam muito. De vez em quando, cometia o erro de ser pego fora de uma exibição em que todo mundo estava saindo”, disse o diretor.

“Acho que foi a [produtora] Emma [Thomas] quem apontou a resposta correta, realmente, é o personagem, o personagem de Leo, o objetivo da cena é que o personagem não se importa. Essa é realmente a melhor resposta que já encontrei. Mas sim, não é uma pergunta que respondo confortavelmente”.

Explicando o pião em A Origem

Cobb (Leonardo DiCaprio) em A Origem (Reprodução)
Cobb (Leonardo DiCaprio) em A Origem (Reprodução)

Segundo o site internacional, em A Origem, existem sonhos dentro de sonhos, e as camadas do subconsciente tornam qualquer coisa possível, enquanto no mundo real apenas alguns momentos se passem.

Quanto ao significado do pião, no mundo real, somente Cobb sabia o peso desse pião e que ele em algum momento tombaria quando ele estivesse no mundo real.

Contudo, a cena final não mostra o momento em que o pião cai, então os fãs começaram a questionar se Cobb estava no mundo real ou preso em um sonho.

Apesar da resposta acimas, Nolan também acaba não afirmando se Cobb estava em um sonho ou na realidade, mas que ele está comprometido com qualquer um dos dois mundos que esteja.

O diretor compartilhou seguinte em uma entrevista para o Wired no início deste ano: “Quero dizer, o fim de A Origem, é exatamente isso. Existe uma visão niilista desse final, certo? Mas também, ele seguiu em frente e está com seus filhos. A ambigüidade não é emocional. É intelectual para o público”.

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