Chloé Zoe ganha o Oscar de melhor diretora por Nomadland

Filmado dentro da Union Station de Los Angeles, o Oscar deste domingo (25) foi diferente de tudo que vimos antes, Com menos filmes que o normal competindo pelos maiores prêmios do cinema.

Contudo, foi uma noite bem interessante para a diretora Chloé Zhao.

Zhao não só ganhou o prêmio de Melhor Diretora por Nomadland, como o filme levou mais dois outros.

Nomadland também ganhou o prêmio de Melhor Atriz para Frances McDormand e também o prêmio de Melhor Filme.

Nomadland conta a história de uma mulher de 60 anos que perdeu tudo e decide viver como uma nômade moderna.

O filme é estrelado por Frances McDormand, Charlene Swankie, David Strathairn, Linda May, Bob Wells e Peter Spears.

Chloé Zhao já dirigiu filmes como Domando o Destino, Songs My Brothers Taught Me e curtas como Helen’s First Date in Two Years e The Atlas Mountains.

Ela já ganhou prêmios Globo de Ouro, BAFTA, Independent Spirit Award e Festival de Veneza.

Zhao está dirigindo Eternos, o mais novo filme da Marvel Studios.

Eternos conta história de seres superpoderosos que vivem na Terra a milhares de anos. Eles devem sair das sombras para proteger a humanidade de uma terrível ameaça.

Chloé Zhao no Oscar 2021 (Reprodução)
Chloé Zhao no Oscar 2021 (Reprodução)

Recepção da crítica

Nomadland conseguiu a nota 7,5 / 10 no IMDb.

Enquanto no Rotten Tomatoes alcançou 82% de aprovação do público e 94% de aprovação da crítica.

Leia o que os críticos comentaram sobre o filme.

“Como Fern, [Frances McDormand] bica a conversa como um pássaro e se move como um lagarto, parando como se para conservar energia antes de partir repentinamente. Sua escolha mais corajosa é incorporar a paixão do personagem, sem sempre torná-la palatável” – Ryan Gilbey, New Statesman.

“E não poderia ter sido feito em nenhum outro lugar a não ser nos Estados Unidos. As vastas extensões do deserto ocidental, a majestade fria das montanhas roxas, fornecem um cenário austero, plano e hostil para a história sobre aposentados e outros americanos que vivem em suas vans” – John Anderson, America Magazine.

“108 minutos de turismo de pobreza” – Tim Brayton, Alternate Ending.

“Nomadland trata seus súditos com respeito e curiosidade. Seus infortúnios não são usados para objetificá-los ou outros, como costuma acontecer nos filmes sobre uma subcultura empobrecida” – Lidija Haas, The New Republic.

“Nomadland parece simultaneamente uma memória e uma profecia. Zhao conseguiu casar essas ideias justapostas em seu filme, que é a essência do agridoce destilada em uma flecha e disparada direto no coração” – Katie Walsh, Tribune News Service.

“Ninguém nunca fica com raiva, levanta a voz ou vota em Donald Trump. Eles nem mesmo dizem palavrões. Zhao fez ‘As Vinhas da Ira’ sem a ira” – Sean Burns, The ARTery.

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