CBS corta dois executivos acusados de racismo e conduta abusiva

Dois executivos da CBS Television Stations, com muito tempo de casa, Peter Dunn e David Friend, deixaram a empresa após um relatório revelar que eles apresentavam comportamento racista e abusivo.

Dunn era presidente de departamento e Friend foi vice-presidente sênior do setor de imprensa. Eles são acusados ​​de fomentar uma cultura corporativa em que gerentes mulheres eram intimidadas e jornalistas negros tinham oportunidades negadas.

Até o momento, Bryon Rubin continua a ocupar o cargo de diretor do conglomerado televisivo e Kim Godwin se mantém como supervisor de operações da imprensa, até que uma nova liderança seja apontada.

A CBS emitiu um comunicado esclarecendo o posicionamento da companhia em relação às denúncias:

“A investigação externa sobre a gestão das estações de televisão CBS, que está sendo conduzida por Keisha-Ann Gray em Proskauer Rose, continua em andamento. Somos gratos àqueles que compartilharam suas experiências e conhecimentos com os investigadores até agora. A CBS está comprometida com um ambiente de trabalho seguro, inclusivo e respeitoso, onde todas as vozes são ouvidas, as reclamações são investigadas e as ações apropriadas são tomadas quando necessário.”

Revelação das Acusações

O jornal Los Angeles Times revelou as acusações pela primeira vez em janeiro passado.

Dunn foi presidente da CBS desde 2009, já Friend foi promovido a seu cargo em 2010. A saída da dupla ocorre um pouco mais de um ano após a fusão da CBS com a Viacom.

Após uma reunião corporativa que seguiu um período exaustivo para a CBS, o seu CEO de longa data, Les Moonves, foi demitido.

Houve uma demissão em massa de executivos seniores vinculados ao setor de Moonves, que foi acusado de agressão sexual e má conduta por mais de uma dúzia de mulheres.

O presidente do CBS Entertainment Group, George Cheeks, tranquilizou os funcionários por meio de um email, garantindo que as investigações continuam.

“Todo esse processo, embora às vezes doloroso e emocional, é um passo importante para cumprir nossa promessa de um local de trabalho seguro, inclusivo, respeitoso e justo para todos nós”, escreveu ele.

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