O roteirista Raphael Montes e a criminóloga Ilana Casoy, que trabalham na série de filmes A Menina que Matou os Pais e O Menino que Matou Meus Pais, estão envolvidos um novo projeto sobre o caso Isabella Nardoni.
A dupla, que também trabalhou na série Bom dia, Verônica (2020), da Netflix. vai trazer uma abordagem mais humana que policial.
Segundo o jornal Folha de são Paulo, enquanto a criminóloga, que acompanhou o caso da família Nardoni em 2008, irá trilhar o caminho que ocorreu o crime, o roteirista Raphael vai construir a narrativa dos fatos.
Segundo Ilana, a série vai mostrar a história de uma forma exclusiva, como nunca antes vista, e que, mesmo sendo uma obra de ficção, o roteiro vai ser fiel ao processo de investigação do caso.
Ela também explica que o trabalho seguirá o mesmo preceito dos filmes sobre Suzane Von Richthofen, porém, como o público acabou criando um olhar policial sobre o caso Nardoni, que foi explorado pela mídia e pela perícia, ela vai levar um novo olhar para a história.
“A menina e o menino também trazem uma visão mais sensível. Acompanhar um caso pela imprensa é uma coisa, acompanhar de dentro, é bem outra. Esse é um drama pertinente a sociedade, é uma série dramática, aos moldes do caso Richthofen”, comenta.
A série contará com seis episódios e, segundo Ilana, o objetivo é trazer uma nova visão ao público e não “fetichiziar” a violência, mas sim tratar de um assunto que afeta ao mundo.
“Entender como isso foi acontecer a partir da história dos pais separados que dividiam o tempo de convivência com uma filha e como isso ganhou contornos trágicos”, explica.
Ilana Casoy já havia lançado um livro em 2016 sobre o caso de Suzane, com o título Casos de Família: Arquivos Richtofen e Arquivos Nardoni: Abra os Arquivos Policial, com diversas informações detalhadas sobre o caso.
“Não tem nada inventado. É tudo que está no processo. Pode ter licença poética? Pode, mas licença poética não é mentir. Não vale enganar”, ressalta a criminóloga.
Ela conclui dizendo que é uma grande responsabilidade criar e escrever porque um veiculo de arte imprime mais a opinião do que um veículo de notícia, mas que todos os fatos correspondem a realidade.
Relembre o caso
O caso Nardoni chocou o Brasil, em 2008, quando a menina Isabella, com cinco anos, foi jogada do sexto andar do prédio, em São Paulo, tendo como culpada a madrasta e o pai Alexandre Nardoni.
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Sou a Raio de Luar, mineira, jornalista, especializada em marketing e fotógrafa.
Apaixonada pela escrita, por livros, filmes, séries e por tudo que a arte pode nos proporcionar.