Dentre os tantos assuntos discutidos durante a teleconferência de lucros da Disney, o CEO Bob Chapek falou sobre o streaming da companhia e anunciou a realização do Disney+ Day, em 12 de novembro.
O “evento”, que será uma comemoração aos dois anos de lançamento do serviço contará com a adição de novos títulos como Home Sweet Home Alone, além da liberação “gratuita” de Jungle Cruise.
Segundo o CEO, o objetivo da ação é incentivar ainda mais novas assinaturas com a adição de programações e incentivos.
“Faremos uma abordagem equilibrada entre o produto global e local. Isso nos dá a oportunidade de fornecer um ponto focal para os consumidores que podem não ter tropeçado no Disney+”, ele explicou.
Quanto aos resultados que o streaming apresentou nesses quase dois anos transmitindo, Chapek utilizou jargões esportivos para definir o que a Disney está achando sobre.
“Estamos no primeiro turno do primeiro jogo de uma longa temporada”, ele disse.
Nesse curto período de existência, a plataforma se expandiu para 61 territórios, mas, segundo o CEO, a empresa continua a aprender e maximizar os lucros de pacotes e diferentes abordagens de distribuição e marketing.
A Disney tem investido pesado no crescimento de seu serviço de streaming, Chapek revelou que recentemente foram gastos US$ 350 milhões, para comprar a participação da National Hockey League.
Se for se analisar os números do Disney+, os investimentos parecem ser uma ideia inteligente, já que seus resultados têm superado as expectativas de Wall Street, com a plataforma alcançando 116 milhões de assinantes.
O relatório de lucros mostrou que a ESPN+ e Hulu também têm apresentado fortes ganhos. Apesar da reabertura das salas de cinema depois de um período complicado de pandemia do Covid-19, a receita total aumentou 45%, com um lucro de US$ 17 bilhões.
Chapek afirmou que a companhia tem lucrado muito com o pacote Disney Bundle (Disney+, Hulu e ESPN+), como um grande impulsionador, que elevou as assinaturas para 174 milhões no total.
“A maioria, bem, não a maioria, mas boa parte, de nosso marketing está indo em direção ao pacote. Isso porque, embora desfrutemos de taxas de churn muito baixas em nossos serviços individuais, as taxas de churn do pacote são ainda mais baixas. Surpreendentemente baixo, mesmo para nós”, ele esclareceu.
Após apresentar todos os números o CEO se disse satisfeito com o crescimento do streaming e com a rotatividade, mesmo diante os recentes aumentos nos valores do serviço.
“Sinto-me muito bem com a nossa trajetória de assinantes. Em muitos territórios, disse ele, a rotatividade diminuiu, mesmo com o aumento dos preços”, ele salientou.
Chapek destacou que apesar da plataforma estar indo bem, estando a meio caminho de sua meta de 230 milhões a 260 milhões de assinantes até 2024, ele sabe que ainda há muito a se aprender para chegar aos resultados desejados.
“À medida que aprendemos, descobrimos que há uma enorme sazonalidade nesse negócio. Nossas subadições não serão necessariamente lineares. Acho que muito do mercado espera que essas coisas sejam uma espécie de matemática linear e não está realmente acontecendo assim”, ele ressaltou.
O que você achou? Siga @siteepipoca no Instagram para ver mais e deixar seu comentário clicando aqui.
Gaúcha, formada em Jornalismo e Pedagogia, crocheteira,”mãe” da dog Katy, apaixonada por filmes e séries de gêneros variados e por escrever. Sou redatora do site E-Pipoca especialista em cultura pop, cinema, streaming e TV.
