Autor de Sandman revela qual foi o seu ator preferido nas gravações

Ator interpretou personagem que ganha o direito de viver para sempre.

O escritor Neil Gaiman, que criou a série de quadrinhos Sandman revelou que gosta de selecionar atores que entregam performances que não correspondem àquelas que ele imaginou a princípio para seus personagens, porém, o ator Ferdinand Kingsley o conquistou justamente pelo oposto.

Kingsley interpretou Hob Gadling – que ganha da Morte o direito de viver pelo tempo que desejar e ainda se torna amigo de Morpheus –, e conquistou o criador dos quadrinhos por ter aparecido nas telas exatamente como ele imaginou o personagem.

“Por alguma estranha razão, o Hob de Ferdy é exatamente aquele que eu vi na minha cabeça quando escrevi aquele episódio, provavelmente, antes de ele nascer. Para mim, ele tem que ser o Hob Gadling no pub a cada cem anos”, falou o autor.

Ferdinand Kingsley como Hob Gadling em Sandman (Reprodução)

Por que a Morte é tão gentil na série?

Uma das personagens que conquistou o público foi a Morte, interpretada pela atriz Kirby Howell-Baptiste.

Da mesma forma que acontece nos quadrinhos, ela visita o irmão depois que ele recupera suas ferramentas, e começa a ver como é seu trabalho.

O próprio Neil Gaiman fez questão de explicar como foi que criou a sua personalidade tão doce.

Ele falou que a criou com base na sua própria visão da Morte e, por isso, ela é tão diferente de outras produções e histórias que a apresentam sempre como uma figura assustadora.

Para ele, a Morte que o público vê em Sandman é aquela que ele mesmo deseja encontrar quando sua vida chegar ao fim.

Kirby Howell-Baptiste como a Morte em Sandman (Reprodução)

Por isso, ele fez questão de que sua versão fosse sensata e gentil, que entendesse bem as necessidades humanas e o desejo de continuar os projetos da própria vida.

“A Morte é tão adorável em Sandman porque eu queria criar o tipo de morte que eu gostaria de conhecer quando minha vida acabar. E pensei que gostaria de uma Morte que fosse prática, uma Morte que fosse sensata e uma personagem que fosse, acima de tudo, gentil”, afirmou o escritor.

Por isso, ao contrário dos demais irmãos, os Perpétuos, ela faz o possível para conseguir entender os valores dos seres humanos e ainda pode viver, uma vez a cada século, como uma pessoa comum.

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