Emilia Clarke foi escalada para interpretar Jean Kerr, a esposa do senador americano Joseph McCarthy em um filme biografia que está em produção no momento, entitulado McCarthy, conta o Digital Spy.
A atriz de 34 anos se tornou famosa com seu papel de destaque como Daenerys Targaryen na série de sucesso da HBO, Game of Thrones. Sua interpretação marcante garantiu a ela vários novo trabalhos, entre eles a participação na série da Marvel com estreia prevista para 2022 no Disney+, Secret Invasion. Clarke contracenará com atores que já fazem parte do MCU como Samuel L. Jackson no papel de Nick Fury e Ben Mendelsohn como Talos.
No filme biográfico, Emilia interpreta a esposa do politico demagogo Joseph McCarthy, que será interpretado por Michael Shannon (Entre Facas e Segredos). Joseph foi um senador republicano que foi responsável por ser o idealizador o Macarthismo, um termo usado para denominar a prática de acusar outras pessoas de subversão. Nos anos 50, o político usou isto para disseminar medo na população contra a “ameaça comunista”, que teria espiões soviéticos infiltrados no país.
Equipe acha que filme dá boa lição política para atualidade
Também no elenco estão nomes como Dane DeHaan (O Espetacular Homem-Aranha 2) como o advogado Roy Cohn e Scoot McNairy (True Detective) como Ray Kiermas.
Václav Marhoul, de The Painted Bird, assume a cadeira de diretor, e Tom O’Connor escreve o roteiro do projeto, que começou a ser produzido recentemente. O produtor Zach Studin mostra empolgação com o tema do filme e com os colegas da equipe de produção:
“A saga de Joe McCarthy é eterna e o drama por trás de sua ascensão ao poder, sóbrio. É um poderoso lembrete a todos nós que a verdade e os fatos são a vida e o sangue de uma sociedade livre e aberta. O roteiro excepcional de Tom, e a visão e composição memoráveis de Václav dão ao filme a base necessária parz explorar de forma apropriada este capítulo arrepiante e crítico na história estadunidense.”
Na época do Macarthismo, inúmeros americanos foram acusados de comunismo ou serem simpatizadores da causa e foram alvo de inquéritos e investigações do governo. O principal alvo deles eram os funcionários públicos, professores, sindicalistas e funcionários do entretenimento. Denúncias eram consideradas procedentes mesmo que fossem baseadas em provas inconclusivas e questionáveis, e o nível de ameaça do acusado era baseada em o quão à esquerda seu posicionamento era. Soa familiar? No Brasil, talvez um pouco demais.
O filme ainda não possui previsão de lançamento.
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Gaúcho, graduado em Letras, apaixonado por drag e filmes e séries de terror.