Atriz conta como maternidade mudou sua perspectiva sobre A Última Noite

Keira Knightley contou sobre como a perspectiva dela sobre A Última Noite mudou depois que ela teve seu primeiro filho.

A atriz contou em bate-papo com a Variety que quando leu o roteiro do filme de Camille Griffin para a comédia de terror, ela achou toda a história simplesmente engraçadíssima. Quando as gravações começaram, com uma bebê de 5 meses em casa, os conflitos parentais do filme pareciam muito diferentes:

“Eu fiquei tipo, isso não é engraçado! Que diabos eu tinha bebido? Isso aqui é o oposto de engraçado!”

Ela também revelou que enxerga agora como mãe de primeira viagem como o filme mostra como os pais tentam o impossível para proteger seus filhos com uma obstinação que não termina:

“A experiência maternal está profundamente subexplorada na tela, e particularmente aquele lado da maternidade onde você traz vida ao mundo, mas exatamente ao mesmo tempo você traz um medo ao mundo que é quase paralisante.”

Enredo

Cena de A Última Noite (Divulgação)
Cena de A Última Noite (Reprodução)

No filme, Nell (Knightley) e seu esposo Simon (Matthew Goode) estão recebendo um grupo de amigos para uma ceia de natal que deveria ser uma Noite Feliz, porém acaba se tornando o literal apocalipse. Nuvens de veneno começam a envolver o mundo todo e as famílias presas precisam escolher como enfrentar o perigo.

O motivo para este fim do mundo nunca é esclarecido, mas a moral do filme é outra, segundo a atriz. Para ela, a catástrofe de ser mãe e o conhecimento de que seu filho pode morrer é o real terror da produção:

“Este real conhecimento de todo desastre que poderia atingir a você e sua família se torna incrivelmente real a partir do momento em que você se torna mãe. Maternidade é um conflito e sacrifício constantes, e uma batalha constante como quanto de você mesma você ainda pode ser e quanto de você precisa ser destruído para seu filho. Para mim, o filme explora isto.”

A família disfuncional de classe média em crise trouxe para Keira a chance de mostrar um lado das famílias que geralmente não aparece em filmes.

Você geralmente vê as mães quase como um tipo de anjo no cômodo, sempre se sacrificando, sempre amando. No filme, estas criaturas silenciosas desaparecem”, contou ela. “O que eu amo sobre este filme é que você consegue sentir a fúria dela, a sexualidade dela, o desespero de encher a cara e se drogar, mas também que no fim das contas, mesmo morrendo, o que eles pensam acima de tudo são os filhos.”

A Última Noite está em cartaz em cinemas de todo o Brasil.

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