Daniel Craig inicialmente não gostou muito da ideia de ter a música de Billie Eilish como tema do novo filme do James Bond, 007: Sem Tempo Para Morrer. Em entrevista para o MusicWeek, Stephen Lipson, o coprodutor da faixa, conta que teve que convencer o ator de que a música servia para o novo filme do agente secreto.
A música tema dos filmes do 007 sempre foram uma das coisas mais importantes das produções da franquia do espião britânico, e para Daniel Craig, esta era mais importante do que nunca, visto que será sua última aparição nas telonas como James Bond.
A faixa escolhida para o novo filme foi No Time To Die, da cantora Billie Eilish, que foi composta pela artista de 19 anos e seu irmão Finneas. O produtor compartilha como foi o processo de produção da música com os artistas:
“Eu comecei a trabalhar na música assim que Billie e Finneas tinham ela em boa forma. Minha missão era fazer com que ela combinasse com o filme. Isso envolveu editar ela e descobrir como eu daria a dinâmica necessária que a música precisava sem perder a essência da Billie Eilish. Isso se provou ser um exercício extremamente longo e complicado envolvendo muitas opiniões e múltiplos arranjos de orquestra. Levou mais de três meses do momento em que comecei a trabalhar na faixa para a aprovação final.”
Daniel Craig não aprovou a música inicialmente
O ator em cargo do papel principal do filme não aprovou a música de imediato, no entanto. Lipson conta que precisou de um tempo moldando a faixa e deixando-a de uma maneira que Craig ficasse satisfeito com ela:
“O mais importante era conseguir a aprovação do Daniel. Eu terminei a mixagem e todo mundo ficou muito feliz mas nós ainda tínhamos que trazer Daniel para bordo conosco. De início, compreensivelmente, ele não tinha tanta certeza de a música entregava o clímax emocional certo para a última participação dele como James Bond, então satisfazê-lo era a chave.”
“No dia designado [para Craig ouvir a música] eu cheguei algumas horas antes de Barbara [Broccoli, produtora do filme] e Daniel chegarem para me certificar que soaria tão bem quanto fosse possível. […] Eu ajustei o volume de forma que a trilha ficasse bem encorpada, sabendo que o clímax seria de estremecer a terra. Eles chegaram, eu sentei Daniel entre as caixas de som, apertei o play e esperei sua resposta. Quando a música terminou ele não olhou para cima e pediu para ouvir de novo, […] quando ele olhou para cima para mim e disse algo do tipo, ‘isso é sensacional para ca*alho!‘”
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Gaúcho, graduado em Letras, apaixonado por drag e filmes e séries de terror.
