Já conhecido por participações em American Horror Story, Cody Fern acaba de participar do spin-off American Horror Stories, dando vida a um personagem bem diferente de seus anteriores.
O ator australiano interpretou o guarda-florestal Stan Vogel, no 6º episódio do programa, intitulado Feral, transmitido na última quinta-feira (12) nos Estados Unidos.
Durante uma entrevista para o site americano TVLine, ele falou um pouco de seu personagem, da trama de Feral, da possibilidade de voltar a American Horror Story e sobre sua distante relação com as redes sociais.
ALERTA DE SPOILER
Fern começou falando sobre a suposta normalidade de Stan Vogel e de como ele é diferente de seus personagens em American Horror Story, o sinistro filho de uma humana e um fantasma Michael Langdon e o fantasma sanguinário Xavier Plympton.
“E eu tive que ir e fazer minhas coisas e torná-lo não tão normal. Eu acho que é meio que meu papo furado agora. Stan é certamente o mais terreno [dos meus personagens]. Não tenho certeza se o chamaria de normal, mas ele é muito divertido”, ele afirmou entre risadas.
Em seguida ele revelou como, diferente da maioria dos artistas, ele não sente necessidade de postar tudo que faz, muito pelo contrário.
“Tenho uma relação muito estranha com as redes sociais. Gosto disso pela expressão que posso expressar, mas não gosto de ficar em dívida com isso. E certamente não gosto de falar com uma base específica, ou de atrair interesse ou qualquer um desses tipos de coisas. Acho inútil para mim o que quero fazer como artista. Posso postar algo se tiver vontade, mas vamos ter que esperar para ver. Eu não acho que eu postei em quatro meses ou algo assim. As pessoas podem pensar que estou morto”, ele brincou.
Embalado pelo assunto de pensarem que ele está morto Fern comentou sobre a morte de seu personagem em Feral.
“Eu não vi o episódio ainda, mas ouvi que a morte é muito horrível. Quando você está filmando, é tudo muito técnico. Temos essas tripas falsas, há uma câmera acima de você e você está apenas tentando não sujar os olhos com sangue falso. Essa foi minha morte mais divertida, eu diria. Tudo estava acontecendo tão rápido que eu pensei: Sim, me mate! Rasgue minhas entranhas! Aqui vamos nós! E esses ferals parecem tão incríveis. O cabelo, a maquiagem e o figurino eram extraordinários. Foi divertido vê-los fazer suas coisas”, ele contou.
Ainda falando do episódio de American Horror Stories que participou ele opinou sobre as conspirações citadas no episódio e falou sobre seu lado selvagem.
“Existem tantas conspirações diferentes mencionadas no episódio. E são obviamente conspirações, mas também há muitas coisas baseadas na realidade, teorias baseadas em coisas que aconteceram em parques ao longo dos anos. E eu sou uma aberração selvagem, então adorei bancar o guarda-florestal. Eu vou todos os anos para o deserto por cinco ou seis dias com dois de meus amigos. A última vez que fomos ao King’s Canyon e fizemos uma caminhada de 80 quilômetros pelo interior. Você entra com tudo de que precisa e espera que consiga sair”, ele revelou.
Indagado se em sua próxima caminhada ele vai ficar com medo de encontrar alguns ferals, ele achou graça, mas garantiu que sendo australiano é acostumado a ficar atento a coisas que possam matá-lo.
“Na verdade, não sou uma pessoa muito nervosa. Sou muito prático. Eu também sou a pessoa que vai direto ao ponto quando ouve um barulho. Eu sou a pessoa que vai dar uma olhada. Eu acho que isso vem de crescer na Austrália, onde tudo vai te matar”, ele admitiu rindo muito.
Ele finalizou a conversa confessando que se tiver oportunidade de voltar a American Horror Story, dificilmente ele diga não.
“Nunca diga nunca. Tenho trabalhado em algumas outras coisas, então meu tempo tem sido um pouco dividido. Houve uma janela de três dias para este episódio que funcionou muito bem. E tudo com COVID é tão estranho. Mas adoro trabalhar com Ryan Murphy, adoro o mundo dele. Quando Ryan pega aquele telefone e liga, é muito difícil resistir, então teremos que esperar para ver. Adoraria ver o que ele prepara para mim. Talvez eu sobreviva uma temporada! Eu sinto que sempre há uma garota final, mas não há muitos homens finais”, ele concluiu.
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Gaúcha, formada em Jornalismo e Pedagogia, crocheteira,”mãe” da dog Katy, apaixonada por filmes e séries de gêneros variados e por escrever. Sou redatora do site E-Pipoca especialista em cultura pop, cinema, streaming e TV.
