A terceira história da série antológica da FX, American Crime Story: Impeachment, está perto de estrear os seus 10 episódios. Por este motivo o público e a imprensa tem comentado sobre a repercussão que a produção pode ter na vida dos personagens reais envolvidos nesta narrativa.
No entanto, até o momento a Bill e Hillary Clinton não se pronunciaram sobre o assunto. O casal de políticos não se pronunciaram nem por meio de terceiras pessoas e aparentemente não irão comentar a produção.
Esta temporada de American Crime Story se concentrará no Caso Clinton, o escândalo sexual de 1998 envolvendo o presidente Bill Clinton e a estagiária da Casa Branca, Monica Lewinsky.
O envolvimento dos dois se tornou caso de polícia após o ex-presidente mentir sob juramento a respeito do relacionamento sexual com Lewinsky, desencadeando um processo de impeachment.
No passado o casal, Bill e Hillary Clinton falaram sobre o assunto muitas vezes. Porém, nunca antes a televisão ou cinema viu os eventos desencadeados nos anos 90 dramatizados. Logo, a série fará com que o casal volte a estar nas notícias por este motivo, após 23 anos do escândalo.
De acordo com o The Hollywood Reporter a família Clinton não tem comentado sobre o assunto. Provavelmente o casal não se pronunciará em nenhuma outra ocasião futura sobre a série.
Neste novo capítulo de American Crime Story, Edie Falco interpreta Hillary Clinton, que não aparece até o sexto episódio, enquanto Clive Owen interpreta Bill.
De acordo com a principal roteirista da série, a dramaturga Sarah Burgess, ela não tinha interesse em trazer a perspectiva de Bill Clinton para a série.
Burgess tinha interesse na narrativa que abrange três mulheres envolvidas no escândalo: Lewinsky (Beanie Feldstein), Linda Tripp (Sarah Paulson) e Paula Jones (Annaleigh Ashford).
“Percebi que era realmente uma história sobre esse tipo de secretárias invisíveis, as pessoas por cujas mesas você passa para ver a pessoa que realmente importa”, disse Burgess.
Dana Walden, que se autodescreve como fã de Hillary e foi responsável por criar um documentário biográfico sobre a candidata à presidência dos Estados Unidos em 2016, concorda com Burgess.
“Bill e Hillary falaram e escreveram livros sobre esse período de suas vidas e tiveram a oportunidade de avaliar de forma significativa e completa seus sentimentos. Também acho que é justo e certo que haja uma oportunidade para que as mulheres que estiveram envolvidas neste escândalo possam ter sua verdade contada, a começar por Mônica.”
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